Negócios

Kroton fecha parceria com banco para crédito estudantil

Segundo Frederico Abreu, vice-presidente financeiro da companhia, um projeto piloto será lançado no início de 2017

Kroton: Segundo Frederico Abreu, vice-presidente financeiro da companhia, um projeto piloto será lançado no início de 2017 (Germano Lüders/EXAME)

Kroton: Segundo Frederico Abreu, vice-presidente financeiro da companhia, um projeto piloto será lançado no início de 2017 (Germano Lüders/EXAME)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 17h14.

São Paulo – A Kroton está nas fases finais de negociação com uma instituição financeira para criar uma joint-venture para oferecer financiamento estudantil.

A empresa já oferece financiamento estudantil desde 2015, mas com capital próprio. Agora, com a parceria, a instituição financeira será responsável pela análise de crédito, atendimento e cobrança.

Segundo Frederico Abreu, vice-presidente financeiro da companhia, um projeto piloto será lançado no início de 2017 e estará disponível no segundo semestre do ano que vem. O nome do banco não foi divulgado.

A Kroton começou a oferecer financiamento estudantil em 2015, com um caráter de urgência depois das mudanças de financiamento público pelo FIES.

Já em 2016, 51 milhões, ou 30% dos alunos entrantes em cursos presenciais já contavam com o financiamento PEP, número que mais do que dobrou em relação ao ano passado.

Com isso, as contas a receber em relação ao financiamento estudantil subiram de R$ 72 milhões em 2015 para R$ 206 milhões no primeiro semestre de 2016. Para dar mais segurança para a empresa no caso de inadimplência ou perdas, o provisionamento é de 50%.

Agora, a empresa quer diversificar o uso do capital. "Ainda que a Kroton seja conservadora no provisionamento desse crédito, queremos diversificar o uso de capital para continuarmos sendo saudáveis e responsáveis na oferta do financiamento", afirmou Abreu no Kroton Day.

A porcentagem de alunos que utiliza o financiamento PEP foi de 35% no segundo semestre de 2016. "Acredito que atingimos uma estabilidade", afirmou Rodrigo Galindo, presidente da Kroton.

Para que esse número continue estável - e não comprometa o balanço - a empresa criou mecanismos para desincentivar o uso do crédito por aqueles alunos que têm condições de pagar a mensalidade.

Uma das formas é oferecer preços mais atraentes: o aluno que financia os seus estudos não está elegível para ganhar descontos na mensalidade.

Acompanhe tudo sobre:Anhanguera EducacionalCogna Educação (ex-Kroton)CréditoEducaçãoEducação no BrasilFinanças

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares