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Lucro da Petrobras cai 12,1% no terceiro trimestre

A estatal acumulou lucro líquido de R$ 13,435 bilhões de janeiro a setembro, resultado 52% inferior ao mesmo intervalo do ano passado


	Trabalhador no navio de produção na Bacia de Campos: a receita líquida da companhia entre julho e setembro alcançou R$ 73,793 bilhões
 (Divulgação/Petrobras/Você S/A)

Trabalhador no navio de produção na Bacia de Campos: a receita líquida da companhia entre julho e setembro alcançou R$ 73,793 bilhões (Divulgação/Petrobras/Você S/A)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 18h50.

São Paulo - A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 5,567 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma retração de 12,1% em relação ao mesmo período de 2011 (R$ 6,336 bilhões). O número, porém, contrasta com o prejuízo de R$ 1,346 bilhão reportado pela companhia no segundo trimestre deste ano. Apesar do prejuízo entre abril e junho, a estatal acumulou lucro líquido de R$ 13,435 bilhões de janeiro a setembro, resultado 52% inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) trimestral totalizou R$ 14,375 bilhões, com retração de 12,5% ante o terceiro trimestre de 2011. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o Ebitda da Petrobras alcançou R$ 41,495 bilhões, com retração de 14% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

A receita líquida da companhia entre julho e setembro alcançou R$ 73,793 bilhões, alta de 16,1% em igual comparação. O resultado, um novo recorde histórico para a companhia, foi ocasionado por uma combinação de fatores, com destaque principal aos aumentos de combustível aplicados pela estatal entre junho e julho. A gasolina A foi reajustada nas refinarias em 7,83% em 25 de junho.

O diesel recebeu dois reajustes, um de 3,94%, em 25 de junho, e outro de 6%, em 16 de julho. No acumulado de janeiro a setembro, a receita da Petrobras totalizou R$ 207,974 bilhões, expansão de 16% ante igual intervalo de 2011. A decisão da estatal de aumentar o preço dos combustíveis, após aval do governo federal, é uma maneira de compensar a política adotada pela companhia de importar combustível a preços altos no exterior e revendê-lo internamente a preços mais baixos. Este foi um dos motivos que contribuíram para o prejuízo registrado no segundo trimestre deste ano.

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