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Magazine Luiza negocia compra da rede Lojas Maia

Se a aquisição se concretizar, a rede Magazine Luiza passará a ter uma receita de cerca de R$ 5,7 bilhões nesse ano e vai se aproximar da segunda colocada no ranking do varejo

Loja do Magazine Luíza, em São Paulo: empresa quer se expandir para o Nordeste (.)

Loja do Magazine Luíza, em São Paulo: empresa quer se expandir para o Nordeste (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - A rede varejista Magazine Luiza está em fase avançada de negociações para a compra da nordestina Lojas Maia, com sede em João Pessoa e faturamento de cerca de R$ 500 milhões no ano passado. O negócio deve ser concluído até o fim da semana. O negócio deverá ficar em cerca de R$ 300 milhões.

Se a aquisição se concretizar, a Magazine Luiza, que espera faturar R$ 5 bilhões em 2010, passará a ter uma receita de cerca de R$ 5,7 bilhões nesse ano - aproximando-se, assim, da segunda colocada no ranking do varejo. Neste ano, a Máquina de Vendas, resultado da fusão de Insinuante e Ricardo Eletro, espera faturar R$ 6,1 bilhões. Oficialmente, tanto a Magazine Luiza como a Lojas Maia negam que mantenham as conversas.

A negociação entre Lojas Maia e Magazine Luiza começou há cerca de dois meses. O processo de levantamento dos números financeiros da empresa a ser comprada ainda está em andamento. Há, no entanto, condicionantes no contrato de venda - caso sejam encontradas "surpresas", o contrato seria desfeito. A Lojas Maia tem seus balanços auditados há pelo menos quatro anos.

Esta não é a primeira aproximação entre Lojas Maia e Magazine Luiza. As empresas já negociaram em 2008, mas as conversas não foram adiante por um desacordo quanto ao preço. Desde então, o cenário do setor mudou: o Grupo Pão de Açúcar comprou o Ponto Frio e depois se uniu à Casas Bahia.

A Insinuante se juntou à Ricardo Eletro. Depois, fundiram-se com a rede City Lar, de Mato Grosso. Com cerca de 150 lojas em nove Estados do Nordeste, a Lojas Maia tem controle familiar. Em 2008, a empresa também manteve negociações com a rede mexicana Elektra, que queria aumentar sua presença no País. As conversas duraram quase um ano, mas não foram adiante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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