Negócios

MAN quer ganhar participação com linha de caminhões pesados

A linha TGX entra no mercado para brigar com Volvo, que é líder no segmento de caminhões pesados no Brasil

O presidente da MAN disse que a companhia investiu 100 milhões de reais para adequar a fábrica fluminense, que também produz ônibus (Divulgação)

O presidente da MAN disse que a companhia investiu 100 milhões de reais para adequar a fábrica fluminense, que também produz ônibus (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 14h28.

Rio de Janeiro - A MAN Latin America lançou no Brasil uma nova linha de caminhões (TGX) voltados para cargas pesadas com o objetivo de consolidar sua liderança no país e atender também o mercado externo, afirmou o presidente da companhia, Roberto Cortes, nesta segunda-feira.

Em entrevista à Reuters, o executivo afirmou que a MAN, espera crescer até 10 por cento (ou 3 pontos percentuais) a sua participação média de mercado de 30 por cento com o novo modelo.

Em março, segundo Cortes, a participação da MAN bateu o pico de 33,8 por cento devido à transição dos motores de caminhões para um tecnologia menos poluente que a atual. A empresa além de ter estoque da tecnologia antiga colocou no mercado motores com dois tipos de tecnologia nova, Euro 5.

A linha TGX entra no mercado para brigar com Volvo, que é líder no segmento de caminhões pesados no Brasil. Os veículos, que custam cerca de 420 mil reais, têm capacidade para transportar cargas de até 73 toneladas, segundo o executivo. Os modelos, voltados ao segmento rodoviário, serão produzidos na fábrica da MAN em Resende (RJ).

A previsão é que sejam produzidos ao ano 5 mil unidades da linha TGX. O presidente da MAN disse que a companhia investiu 100 milhões de reais para adequar a fábrica fluminense, que também produz ônibus, e na engenharia do veículo para torná-lo mais compatível à realidade brasileira.

"Apostamos nele até porque o país está crescendo, são muitas obras acontecendo, o setor do agronegócio vai muito bem e nossa frota tem o dobro da idade média que deveria ter", avaliou Cortes.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasIndústriaMANSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Negócios

Veja o erro bilionário que levou a Kodak a falência

Dois tipos de talento em IA que toda empresa precisa, segundo executivo do Google

Marcas chinesas de beleza investem em aquisições para expandir presença global

Estudantes brasileiros devem olhar além do 'sonho americano' — este grupo apresenta uma alternativa