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Ex-CEO da Volkswagen pode receber €US$66 mi após renunciar

Winterkorn deixou a VW dias depois de a companhia admitir que manipulou os testes de emissão em mais de 11 milhões de carros a diesel


	Renúncia: Winterkorn deixou a VW dias depois de a companhia admitir que manipulou os testes de emissão em mais de 11 milhões de carros a diesel
 (Getty Images)

Renúncia: Winterkorn deixou a VW dias depois de a companhia admitir que manipulou os testes de emissão em mais de 11 milhões de carros a diesel (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 14h05.

Berlim - Martin Winterkorn, que deixou o comando da Volkswagen em meio ao escândalo de emissão de poluentes, pode receber uma compensação de até 60 milhões de euros (US$ 66,9 milhões), dependendo de como a companhia vai calcular sua rescisão.

Winterkorn deixou a VW dias depois de a companhia admitir que manipulou sistematicamente os testes de emissão em seus carros a diesel. Mais de 11 milhões de carros podem ser afetadas pelo escândalo.

De acordo com o relatório anual da Volkswagen, há duas fontes de compensação de Winterkorn por sua demissão, bem como vantagens, tais como a utilização de um veículo de empresa e o acesso a um fundo de pensão da companhia. Até o final de 2014, ele acumulou neste fundo 28,6 milhões de euros.

Mas o relatório também prevê uma indenização equivalente a um máximo de dois anos de sua remuneração total.

Em 2014, a remuneração de Winterkorn totalizou 15 milhões de euros - uma combinação de seu salário fixo de 1,5 milhões de euros e vários benefícios e incentivos, de acordo com o relatório anual da VW.

Os termos exatos da saída de Winterkorn podem variar e depender de como o conselho de administração caracterizar sua partida.

De acordo com as regras previstas no relatório anual da companhia, um membro do conselho que sair antes do final de seu contrato só pode receber a indenização se for identificado que ele não cometeu alguma infração.

A maneira como o conselho de administração da VW interpretar a saída de Winterkorn ainda se mantém incerta. A empresa foi contactada pelo Wall Street Journal, mas não respondeu às questões. 

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