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MRV tem alta de 22% no lucro do 1º trimestre

Maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve lucro líquido de R$ 160 milhões no primeiro trimestre de 2018.

MRV: resultado operacional da companhia foi de R$ 229 milhões no 1º trimestre, alta 44,1% na comparação anual (Paulo Fridman/Bloomberg)

MRV: resultado operacional da companhia foi de R$ 229 milhões no 1º trimestre, alta 44,1% na comparação anual (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2018 às 20h15.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 20h34.

A MRV Engenharia, maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve lucro líquido de R$ 160 milhões no primeiro trimestre de 2018. O montante foi 22,3% maior do que no mesmo período de 2017, conforme balanço publicado nesta segunda-feira, 7, pela companhia.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 229 milhões, crescimento de 44,1% no mesmo período. A margem Ebitda aumentou 3 pontos porcentuais, para 18,6%. A receita operacional líquida totalizou R$ 1,229 bilhão, expansão de 21,2%.

Segundo a companhia, o balanço mostrou recorde de venda líquida, receita líquida e lucro líquido para o primeiro trimestre.

O crescimento do lucro da MRV reflete a expansão dos lançamentos e das vendas ao longo dos últimos trimestres, o que vem gerando aumento da receita e diluição das despesas fixas, com ganhos de margem.

No campo operacional, a incorporadora já havia divulgado um relatório preliminar. A companhia teve lançamentos de R$ 801 milhões (queda de 33,9%) e vendas líquidas de R$ 1,235 bilhão (alta de 17,5%).

Segundo balanço publicado hoje, as despesas gerais e administrativas somaram R$ 83 milhões, alta de 17,3%. Já a fatia dessas despesas perante a receita caiu de 7% para 6,8%. Da mesma forma, as despesas comerciais foram a R$ 134 milhões, alta de 4,9%. Proporcionalmente, recuaram de 12,6% para 10,9%.

O resultado financeiro ficou positivo em R$ 39 milhões, queda de 26,3% na comparação anual.

A dívida líquida no fim de março foi a R$ 350 milhões, recuo de 7,4% em relação ao fim de dezembro. Nesse período, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) caiu de 6,5% para 6%.

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