Negócios

Navio que rachou com minério da Vale pode ser consertado, diz STX

A empresa afirmou que uma equipe da Coreia vem realizando análise técnica detalhada das condições da embarcação para definir os procedimentos que serão adotados

Se for reparado, o navio da Vale poderá então seguir viagem (Biaman Prado/Reuters)

Se for reparado, o navio da Vale poderá então seguir viagem (Biaman Prado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 18h50.

São Luís/Rio de Janeiro - O navio gigante que rachou enquanto embarcava expressiva quantidade de minério de ferro da Vale pode ser reparado para então seguir viagem, informou nesta sexta-feira a empresa coreana STX Pan Ocean, dona da embarcação.

De acordo com comunicado da companhia, ainda é muito cedo para avaliar a causa das rachaduras no tanque de lastro do navio Vale Beijing.

A empresa afirmou que uma equipe da Coreia vem realizando análise técnica detalhada das condições da embarcação para definir os procedimentos que serão adotados.

Existe a possibilidade de o navio ser rebocado para um porto de Fortaleza, provavelmente o de Suape, onde a água é mais clara e os técnicos poderão trabalhar melhor na reparação da embarcação, relatou à Reuters uma fonte que está acompanhando o processo.

"A STX contratou uma empresa referência no mercado internacional de salvatagem para remover, assim que possível e de forma segura, parte do combustível do navio", diz a STX em nota.

A empresa informa ainda que apresentou na quinta-feira à Capitania dos Portos um plano de ação para evitar qualquer impacto ambiental do navio gigante, conforme havia solicitado o Ibama.

O órgão ambiental demonstrou preocupação com a possibilidade de vazamento de combustível da embarcação. O navio afretado pela Vale encontra-se em área de ancoragem do Porto de São Luís, na Baía de São Marcos.

"Eles vão retirar o maior parte do combustível da embarcação, mas isso é meramente medida de precaução (pois) o combustível está armazenado em tanques separados", afirmou à Reuters o capitão do porto, comandante Calmon Bahia.

Com destino à Europa, o supercargueiro deveria ter deixado o terminal da Vale no último domingo, em sua primeira viagem.

Recém-construído na Coreia do Sul, o navio integra a nova frota que a Vale está montando com o objetivo de reduzir seus custos de transporte transocenânico de minério de ferro.

A embarcação pode não ter suportado a carga, entre outras possibilidades, segundo autoridade local da Marinha do Brasil.

A carga, de 260 mil toneladas de minério de ferro, ainda não começou a ser retirada do navio. A embarcação tem capacidade para 400 mil toneladas, mas a operação de carregamento foi interrompida em função do problema.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaMineraçãoNaviosSiderúrgicasTransportesVale

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares