Negócios

"New York Times" anuncia demissões para investir no digital

Jornal americano detalhou que planeja despedir cem funcionários, 7,5% deles da redação


	Sede do The New York Times: cortes compensarão a perda de receita com publicidade
 (Scott Eells/Bloomberg)

Sede do The New York Times: cortes compensarão a perda de receita com publicidade (Scott Eells/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 15h45.

Nova York - Os proprietários do "New York Times" anunciaram nesta quarta-feira que realizarão novos cortes de pessoal para compensar a perda de receita com publicidade e para investir em seu futuro digital.

"Os cortes na equipe são necessários para controlar os custos e nos permitir continuar investindo em nosso futuro digital", disseram os diretores do jornal em carta enviada hoje aos funcionários.

O NYT detalhou que planeja despedir cem funcionários, 7,5% deles da redação, e lembrou que não é o único meio impresso que se viu obrigado a reduzir sua equipe nos últimos meses.

O dono do jornal, Arthur Sulzberger, e o CEO do grupo editorial, Mark Thompson, explicaram que os custos operacionais aumentaram no terceiro trimestre e por isso os resultados de fechamento anual serão piores do que em 2013.

Por sua parte, o diretor do jornal, Dean Baquet, disse em outra carta enviada à redação que aproveitará a atual conjuntura para reconsiderar "seriamente" desde o número de seções até as despesas com colaboradores.

Após anunciar as demissões, as ações do grupo editorial "The New York Times" Company subiram com força mais de 8% na Bolsa de Nova York, onde haviam caído mais de 23% desde o começo do ano.

Acompanhe tudo sobre:Empresasgestao-de-negociosJornaisThe New York TimesCortes de custo empresariais

Mais de Negócios

Inflação da saúde deve gerar maior alta de custos em 15 anos nos EUA

Elon Musk retoma o topo da lista dos mais ricos do mundo em disputa bilionária com Larry Ellison

Mulher de 50 anos transformou passatempo com os filhos em um negócio de US$ 1 bilhão

'Com apenas uma franquia, o franqueado tem um emprego, não um negócio', diz especialista americana