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Nissan confirma construção de nova fábrica no Brasil

Não foram anunciados os investimentos na nova unidade em Resende, Rio de Janeiro, mas se especula que sejam de US$ 1,5 bilhão

Em encontro com a presidente Dilma Rousseff neste sábado, o presidente da Nissan afirmou também que a companhia ampliará sua unidade de São José dos Pinhais (Brendan McDermid/Reuters)

Em encontro com a presidente Dilma Rousseff neste sábado, o presidente da Nissan afirmou também que a companhia ampliará sua unidade de São José dos Pinhais (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 20h45.

São Paulo - A Nissan confirmou a construção de uma nova fábrica de automóveis em Resende (RJ), à medida que pretende ampliar sua participação de mercado automotivo brasileiro até 2016.

Em encontro com a presidente Dilma Rousseff neste sábado, o presidente mundial da Nissan, Carlos Ghosn, afirmou também que a companhia ampliará sua unidade de São José dos Pinhais (PR), segundo informações no site da Presidência da República.

Não foram anunciados os investimentos na nova fábrica, mas estima-se que sejam de 1,5 bilhão de dólares.

A Nissan atualmente detém 6,5 por cento de participação de mercado no país, mas quer chegar a 13 por cento até 2016, e para isso se valerá de preços "bem acessíveis" para o consumidor, segundo o site.

"Hoje nós consideramos o Brasil, que é o quarto mercado mundial automobilístico, como um dos mercados mais estratégicos em termos de desenvolvimento em quantidade, mas também de desenvolvimento tecnológico", disse Ghosn durante o encontro com Dilma.

Ainda de acordo com o site, a empresa anunciará nesta semana os investimentos para a ampliação e para a construção da fábrica.

Atualmente, a Nissan divide um complexo fabril no Paraná com sua parceira francesa Renault. A empresa produz no país a picape Frontier e os modelos da família do monovolume Livina no município de São José dos Pinhais.

Durante o encontro, o executivo saudou a decisão do governo de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com menos de 65 por cento de conteúdo nacional.

"A decisão do governo de aumento de IPI é um incentivo para as montadoras produzirem localmente, sem nenhuma dúvida... 65% de conteúdo local é um nível que nós consideramos totalmente razoável para quem quer realmente contribuir para o desenvolvimento do Brasil", afirmou.

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