Jeff Bezos: entenda porque o empresário seria rico mesmo sem a Amazon. (Kena Betancur/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 3 de novembro de 2025 às 15h23.
Antes do Google se tornar um dos gigantes da tecnologia, ainda nos tempos em que competia com buscadores como AltaVista e Yahoo!, Jeff Bezos viu o que muitos investidores ignoraram: uma equipe talentosa, uma visão audaciosa e um produto com potencial disruptivo.
Naquele momento, a empresa nem modelo de negócios tinha definido, e mesmo assim, ele decidiu colocar US$ 250 mil em jogo.
Era 1998, e Bezos já havia fundado a Amazon há quatro anos. Com o próprio negócio ainda em expansão, ele optou por investir em uma rodada subsequente de capital semente do Google, que à época buscava US$ 1 milhão para crescer.
O aporte lhe rendeu uma participação avaliada, em 2004 — quando o Google abriu seu capital —, em mais de US$ 280 milhões.
E se ele manteve as ações até hoje, esse valor já teria ultrapassado US$ 10 bilhões. As informações foram retiradas da Inc.
No momento do aporte, as ações do Google eram negociadas a meros US$ 0,04 por unidade.
Bezos não apenas entrou tarde na rodada (que já havia sido oficialmente encerrada), como precisou convencer os fundadores a aceitarem sua participação.
Ele acabou se juntando a outros nomes de peso, como David Cheriton (professor da Universidade Stanford), Andy Bechtolsheim (co-fundador da Sun Microsystems) e Ram Shriram (empreendedor que venderia a Junglee para a própria Amazon naquele mesmo ano).
Ao final, os US$ 250 mil de Bezos garantiram cerca de 3,3 milhões de ações da Google Inc. quando a empresa abriu capital, em 2004.
Mesmo que tenha vendido parte delas,o que nunca foi confirmado publicamente, o retorno sobre esse investimento se mostrou um exemplo clássico de paciência, apetite a risco e leitura estratégica de longo prazo.
Se a Amazon nunca tivesse decolado, Bezos ainda assim teria construído uma fortuna com o investimento que fez no Google.
Isso reforça um ponto central das finanças corporativas modernas: tomar decisões estratégicas sobre onde e como investir é tão crucial quanto liderar um negócio.
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