Negócios

Petrobras revê patrocínio esportivo e reduz apoio este ano

A redução do patrocínio acompanha o novo momento da companhia, de revisão de investimentos

Petrobras: A expectativa é patrocinar pelo menos um projeto em 2017 e três ou quatro em 2018 (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: A expectativa é patrocinar pelo menos um projeto em 2017 e três ou quatro em 2018 (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de maio de 2017 às 10h49.

Em 2017, a Petrobras fez revisão do programa de patrocínio esportivo, que prevê apoio a novas modalidades, mas também redução dos investimentos. A revisão do programa foi aprovado pela diretoria executiva em março e prevê investimento de R$ 40 milhões, sendo R$ 10 milhões para esporte de rendimento e R$ 30 milhões para automobilismo. O montante é menor em relação ao patrocínio do ano passado, de R$ 50 milhões.

De acordo com a estatal, a redução do patrocínio acompanha o novo momento da companhia, de revisão de investimentos.

A estatal também encerrou este ano o patrocínio para confederações de esportes olímpicos das seguintes modalidades: remo, esgrima, boxe, levantamento de peso e taekwondo. O apoio estava programado até o último ciclo olímpico, de 2011 a 2016.

Corridas de rua e maratonas aquáticas

O novo plano prevê apoio para corridas de rua e maratonas e travessias aquáticas. "São esportes que simbolizam muito a questão do movimento, também envolvendo o território do mar, muito importante para a Petrobras. É onde está a maioria das nossas atividades", disse o gerente de Relações Corporativas, Eventos e Patrocínios da estatal, Diego Pila.

A chamada pública para esporte de alto rendimento receberá projetos até o dia 16 de junho, previstos para desenvolvimento no segundo semestre deste ano e ao longo de 2018.

A expectativa é patrocinar pelo menos um projeto em 2017 e três ou quatro em 2018.

No caso de corridas de rua e maratonas e travessias aquáticas, os projetos precisam passar por, pelo menos, quatro das cinco regiões brasileiras e ter de quatro a cinco etapas. Os circuitos de corrida de rua devem ocorrer em cidades com mais de 800 mil habitantes, enquanto as maratonas e travessias aquáticas podem ocorrer em mar, rio ou lagoa, no formato individual ou de revezamento, em municípios com mais de 400 mil habitantes.

Diego Pila informou que a empresa está negociando também a renovação do Time Petrobras para o novo ciclo olímpico, fazendo uma mistura de atletas consagrados com jovens promissores dentro do esporte e pensando em resultados nos próximos Jogos Olímpicos em 2020, no Japão.

A companhia está prospectando ainda projetos nos dois novos esportes que devem estrear em Tóquio: surfe e o skate. "Estamos com o radar ligado em relação a projetos para o surfe e também para o skate", disse o gerente.

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de empresasPatrocínioPetrobras

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares