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Pirelli abandona Venezuela, aumentando êxodo de empresas

A fábrica da Pirelli na cidade de Valencia estava fechada desde o começo da semana passada

Pirelli: a fábrica empregava 700 funcionários no país (Mark Thompson/Getty Images/Getty Images)

Pirelli: a fábrica empregava 700 funcionários no país (Mark Thompson/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 17h28.

Última atualização em 7 de setembro de 2018 às 17h29.

CARACAS (Reuters) - A Pirelli informou nesta sexta-feira que encerrou suas operações na Venezuela, vendendo sua fábrica de pneus de carros por uma quantia não especificada e elevando o número de empresas estrangeiras abandonando o país devastado por uma crise.

A Pirelli, propriedade da estatal chinesa ChemChina, informou que a venda para um consórcio de empreendedores da América do Sul e companhia Sommers International não terá impacto financeiro.

A fábrica da Pirelli na cidade de Valencia estava fechada desde o começo da semana passada, quando cerca de 100 de seus 700 funcionários protestaram do lado de foram após encontrarem os portões fechados.

Em comunicado nesta sexta-feira, a companhia sediada em Milão informou que o acordo de venda pedia "continuidade de empregos".

"A Pirelli deseja agradecer seus colaboradores e clientes por estes 28 anos de atividades no país e deseja sucesso à nova administração", segundo o comunicado.

Companhias multinacionais incluindo a Clorox, de produtos de limpeza, e a Kellogg, fabricante de cereais, têm deixado o país em meio à demanda fraca causada por um quinto ano de recessão e hiperinflação.

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