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Por PLR maior, sindicato para fábrica da GM

A greve paralisou toda a produção da fábrica de São José dos Campos (SP), onde trabalham 5,5 mil pessoas


	GM: a empresa oferece R$ 9,7 mil, mas os funcionários pedem R$ 29 mil
 (Dimas Ardian/Bloomberg)

GM: a empresa oferece R$ 9,7 mil, mas os funcionários pedem R$ 29 mil (Dimas Ardian/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 09h08.

São Paulo - Apesar das medidas que vêm adotando para reduzir a produção, a General Motors enfrentou na terça-feira, 27, greve que paralisou toda a produção da fábrica de São José dos Campos (SP), onde trabalham 5,5 mil pessoas.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o motivo foi pressionar a empresa a melhorar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A empresa oferece R$ 9,7 mil, mas os funcionários pedem R$ 29 mil.

Em 2013, eles receberam R$ 16,2 mil. No Paraná, a Volvo vai pagar R$ 30 mil em PLR. A Renault pagará R$ 24,8 mil e a Volkswagen, cerca de R$ 15 mil.

A GM informa que está em processo de negociação com o sindicato e "foi surpreendida pela paralisação arbitrária". Diz ainda que está empenhada em negociar para que o complexo seja competitivo.

Os trabalhadores também decidiram ontem que vão exigir da presidente Dilma Rousseff uma medida provisória proibindo as montadoras de realizarem demissões.

"Já passou da hora de a presidente Dilma enfrentar as montadoras e assinar essa medida. Os trabalhadores não podem continuar perdendo seus empregos enquanto as montadoras recebem bilhões em incentivos fiscais", diz o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros.

Segundo o sindicato, desde o ano passado, após encerrar a produção de automóveis, a GM cortou 1,7 mil postos em São José. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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