Em agosto de 2020, Song-Chun Zhu embarcou em silêncio em um voo só de ida para Pequim. Aos 51 anos, o cientista chinês deixava para trás uma carreira consagrada nos Estados Unidos, onde viveu por quase três décadas.
A decisão surpreendeu colegas. Mas, segundo Zhu, havia apenas um motivo: “Eu tenho que fazer isso”, afirmou para o The Guardian.
A infância na China
Nos EUA, Zhu se destacou como uma das principais referências em visão computacional e inteligência artificial. Fundou centros de pesquisa, recebeu financiamento do governo americano e colaborou com nomes de peso da ciência.
Mas, quando o deep learning e os modelos de linguagem gigantescos começaram a dominar a indústria, ele tomou outro caminho. Enquanto o mundo se encantava com big data, Zhu passou a defender uma abordagem oposta: “small data, big task”.
Para ele, a verdadeira inteligência artificial — aquela que pensa, aprende, raciocina e entende causas e efeitos — não virá do aumento de dados e poder de processamento, mas da capacidade de criar sistemas que simulem o raciocínio humano com poucos exemplos.
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Quando ele decidiu voltar para China
Foi com essa visão que fundou, já em território chinês, o Beijing Institute for General Artificial Intelligence (BigAI). Lá, lidera o desenvolvimento do TongTong, uma IA inspirada no cérebro de uma criança de cinco anos: capaz de aprender, improvisar e resolver problemas simples com criatividade. O projeto já recebeu centenas de milhões de dólares em investimento estatal.
A mudança de Zhu, no entanto, não é apenas científica, mas estratégica. Ao retornar à China, ele se tornou peça-chave no esforço do país para alcançar a liderança global em IA.
Em 2023, ingressou no principal conselho político chinês, defendendo que o país trate a IA com a mesma urgência de um programa nuclear.
Há um transformação no mapa global da tecnologia
A história de Zhu mostra que a IA não é mais apenas um tema técnico ou um setor isolado da economia, mas a base da próxima revolução industrial.
Empresas, governos e universidades do mundo inteiro estão em busca de profissionais com domínio da tecnologia, capacidade crítica e visão de futuro. Do desenvolvimento de algoritmos ao uso ético da IA, passando por áreas como saúde, energia, finanças, varejo e educação, o campo se tornou transversal.
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Dominar inteligência artificial hoje é como ter fluência em petróleo nos anos 1970 ou em internet nos anos 1990: trata-se da competência que pode definir quem lidera e quem fica para trás. Seja para engenheiros, cientistas, analistas de dados, gestores ou profissionais de marketing, compreender a lógica da IA é o novo diferencial competitivo.
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