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Raia Drogasil vê pressão de margens para 2017

O principal fator de pressão vem de uma expectativa de que a margem bruta deverá ser menos beneficiada do que este ano pelo efeito da chamada "pré-alta"

Raia Drogasil: a informação foi dada durante reunião com analistas e investidores (Mario Rodrigues/EXAME.com)

Raia Drogasil: a informação foi dada durante reunião com analistas e investidores (Mario Rodrigues/EXAME.com)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 14h25.

São Paulo - A Raia Drogasil espera um cenário de pressão de margens para suas operações no próximo ano, conforme afirmou o vice-presidente de Planejamento Corporativo e Relações com Investidores, Eugênio de Zagottis.

A informação foi dada durante reunião com analistas e investidores.

O principal fator de pressão vem de uma expectativa de que a margem bruta deverá ser menos beneficiada do que este ano pelo efeito da chamada "pré-alta".

Tradicionalmente, empresas de varejo farmacêutico obtém ganhos no período do reajuste regulamentado de preços de medicamentos porque estoques comprados no preço antigo são revendidos ao valor corrigido.

Anos de inflação muito elevada tornam esse efeito mais forte e ele tende a ser menor quando o reajuste de medicamentos, com base na inflação passada, é mais baixo.

Zagottis destacou, porém, que a companhia segue trabalhando em linhas estruturais da margem bruta. Disse ainda que a Raia Drogasil trabalha para diminuição de despesas administrativas, diluição nas despesas de vendas e racionalização de despesas pré-operacionais.

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