Negócios

Reckitt Benckiser negocia compra de unidade da Merck

A alemã Bayer também está na disputa pelo negócio, que pode chegar a cerca de 13,5 bilhões dólares


	Merck: a unidade em negociação é conhecida pelo protetor solar Coppertone e o medicamento para alergia Claritin 
 (GettyImages)

Merck: a unidade em negociação é conhecida pelo protetor solar Coppertone e o medicamento para alergia Claritin  (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 17h23.

Londres - A britânica Reckitt Benckiser confirmou nesta segunda-feira que está em negociações para comprar o negócio da saúde do consumidora da Merck, no mais recente ativo à venda em meio a uma onda de operações no ramo farmacêutico.

O grupo de produtos de consumo despontou no fim de semana na disputa pela unidade, conhecida pelo protetor solar Coppertone e o medicamento para alergia Claritin, disseram fontes à Reuters no sábado. A alemã Bayer também está na disputa pelo negócio, que pode chegar a cerca de 13,5 bilhões dólares.

"A RB confirma que está em negociações com a Merck sobre uma oferta para o seu negócio de saúde do consumidor", disse a empresa nesta segunda-feira. "Nós entendemos que somos parte de um processo competitivo".

O presidente-executivo da Bayer, Marijn Dekkers, indicou nesta segunda-feira que a empresa pretende ser a líder mundial em medicamentos vendidos no balcão.

Em teleconferência com analistas, Dekkers disse que, para se tornar número 1 do mundo no mercado de balcão, a empresa precisava não só de crescimento orgânico significativo, mas também de aquisições.

A Reuters informou no sábado que a Merck está em fase final de venda do ramo de consumo por cerca de 14 bilhões de dólares e que o preço poderia subir mais na reta final da competição.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasMerckFusões e AquisiçõesRemédiosReckitt Benckiser

Mais de Negócios

Como a CEO da Oracle, Safra Catz, ganha R$ 2 bilhões em 24 horas

Por que Larry Ellison, fundador da Oracle, ganhou R$ 557 bilhões em um dia

Apple brilha com o iPhone 17, mas já precisou de ajuda da Microsoft; conheça a história

Gigante chinesa de eletrônicos quer faturar R$ 3 bilhões no Brasil. 'Queremos ser líder de mercado'