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Rupert e James Murdoch prestam depoimento no Parlamento

O magnata da imprensa e seu filho vão depôr sobre o escândalos dos grampos do tabloide sensacionalista News of the World

Rupert Murdoch, presidente de News Corporation, e James Murdoch, presidente da filial da empresa na Europa, comparecerão juntos diante do comitê às 10h30  (O magnata da imprensa Rupert Murdoch e seu filho James)

Rupert Murdoch, presidente de News Corporation, e James Murdoch, presidente da filial da empresa na Europa, comparecerão juntos diante do comitê às 10h30 (O magnata da imprensa Rupert Murdoch e seu filho James)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 09h14.

Londres - Em meio a um grande alvoroço midiático, o magnata da imprensa Rupert Murdoch e seu filho James prestarão esclarecimentos ao Comitê de Meios de Comunicação da Câmara dos Comuns sobre o escândalo dos grampos do News of the World.

Rupert Murdoch, presidente de News Corporation, e James Murdoch, presidente da filial da empresa na Europa, comparecerão juntos diante do comitê às 10h30 (horário de Brasília), e uma hora depois será a vez da ex-executiva-chefe da News International Rebekah Brooks depor separadamente.

Em princípio estava previsto que os três, responsáveis do grupo ao qual pertencia o tabloide agora extinto, falassem ao mesmo tempo, mas devido ao fato de ter se demitido na sexta-feira passada, Rebekah agora dará suas declarações sozinha.

Os Murdoch e Rebekah terão que responder às perguntas dos deputados sobre um caso que comoveu o Reino Unido ao ser revelado que os celulares de cerca de 4 mil pessoas - entre elas ricos e famosos e até vítimas de terrorismo - tiveram suas privacidades violadas pelo jornal com o fim de obter reportagens exclusivas.

Rebekah, diretora do News of the World entre 2000 a 2003, quando os grampos foram praticados, foi presa e interrogada no domingo pela Polícia e liberada nove horas depois após pagar uma fiança.

O News of the World realizou durante anos, aparentemente de forma sistemática, uma espionagem de telefones celulares de famosos, jornalistas e outras pessoas. Em 2006, a prática veio a público, mas a investigação sobre o caso foi fechada pela Polícia.

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