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Siemens quer crescer na América Latina, diz executivo

Segundo Daniel Fernández, setores de mineração, energia e infraestrutura são os mais interessantes na região


	Siemens: companhia tem planos de crescer na América Latina
 (Miguel Villagran/Getty Images)

Siemens: companhia tem planos de crescer na América Latina (Miguel Villagran/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 08h49.

Santiago - O grupo alemão de engenharia Siemens quer crescer na América Latina e planeja manter seu ritmo de investimentos nos países da região, disse neste sábado à Reuters um executivo da companhia, apesar da debilidade econômica global.

O presidente-executivo da Siemens para a América do Sul, à exceção do Brasil, Daniel Fernández, assegurou que os setores de mineração, energia e infraestrutura são os mais interessantes na América Latina, uma região rica em metais, com crescentes concentrações urbanas e necessidades energéticas.

"Queremos seguir crescendo fortemente no Chile e em outros países da América Latina", disse o executivo durante uma cúpula empresarial da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELAC) e da União Europeia em Santiago.

"Já temos crescido fortemente e manteremos este ritmo de crescimento", acrescentou o executivo da Siemens, que fabrica produtos que incluem desde trens de alta velocidade e turbinas de gás até fones de ouvido.

Fernández se recusou a apresentar detalhes sobre os planos de investimento da empresa, mas descartou a possibilidade de vender algum ativo na América Latina.

A companhia, um ícone da indústria alemã, disse nesta semana que vai sustentar sua abordagem de cortes de gastos para alcançar rivais como a General Electric, na medida em que um pobre crescimento global contrai a demanda por equipamento para fábricas.

Com a economia chinesa crescendo a seu ritmo mais lento em 13 anos em 2012, a zona do euro estancada e uma recuperação ainda lenta nos Estados Unidos, as empresas reduziram seus investimentos em novas máquinas e software.

Na cúpula em Santiago, os líderes da UE buscam estimular os laços comerciais com a América Latina para que o dinamismo econômico da região ajude seus países a abandonar três anos de crise.

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