Negócios

Sino Biopharma compra 15,03% da Sinovac, fabricante da CoronaVac

A Sinovac tem feito progressos significativos no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19

 (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

(Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2020 às 20h43.

Última atualização em 6 de dezembro de 2020 às 20h49.

A Sino Biopharmaceutical Ltd. fechou acordo para adquirir uma participação de 15,03% da Sinovac Life Sciences Co., que desenvolve a vacina contra a covid-19, por US$ 515 milhões.

Recentemente, a Sinovac tem feito progressos significativos no desenvolvimento de uma vacina, chamada de CoronaVac, tornando-se uma das poucas empresas na China que desenvolveu e produziu uma vacina por si mesma, afirmou a Sino Biopharma ao anunciar o negócio.

No Brasil, o governo de São Paulo anunciou na quinta-feira (03) que deverá começar a vacinação com a CoronaVac em janeiro de 2021. O início da imunização, porém, depende da divulgação dos resultados do estudo clínico da fase 3 da vacina, desenvolvida pela Sinovac e produzida em parceria com o Instituto Butantan.

"O conselho acredita que com a entrada desses recursos a empresa será um parceiro estratégico chave para o grupo e espera que ambas as partes unam esforços para expandir a parceria e melhorar ainda mais a capacidade de vendas de vacinas, expansão para mercados no exterior, bem como desenvolvimento de novas tecnologias", acrescentou a empresa.

De acordo com a Sino Biopharma, os ensaios clínicos fase 3 da Sinovac já foram aprovados no Brasil, Indonésia, Turquia e Chile e atualmente a empresa recebe encomendas de vários países.

No comunicado, a empresa informa que a compra da participação será financiada com recursos próprios.

Acompanhe tudo sobre:ChinaCoronavírusSetor farmacêutico

Mais de Negócios

Veja os dois erros que podem afundar sua ideia de negócio, segundo professora de Harvard

Herdeira do Walmart e mulher mais rica do mundo inaugura faculdade de medicina nos EUA

Startup fundada por dois ex-MIT atinge US$ 300 milhões em valuation com apenas dois anos de vida

Quem manda em Tarsila do Amaral? A briga dos 56 herdeiros, os contratos e o futuro da obra