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Smiles tem alta de 32% no lucro líquido do 1º trimestre

A empresa teve alta de 26,4% na receita líquida, a R$ 443,3 milhões, enquanto o número de participantes do programa de fidelidade subiu quase 9%

Smiles: o acúmulo de milhas teve expansão de 51,7% e o resgate cresceu 52,2% (foto/Divulgação)

Smiles: o acúmulo de milhas teve expansão de 51,7% e o resgate cresceu 52,2% (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 18h58.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 21h14.

São Paulo - A Smiles teve lucro líquido de 156,3 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 32 por cento sobre um ano antes, informou a companhia de gestão de redes de fidelidade de clientes controlada pela Gol nesta quinta-feira.

A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 182,7 milhões de reais de janeiro a março, alta de 45,7 por cento na comparação anual.

O acúmulo de milhas teve expansão de 51,7 por cento e o resgate cresceu 52,2 por cento.

A empresa teve alta de 26,4 por cento na receita líquida, a 443,3 milhões de reais, enquanto o número de participantes do programa de fidelidade subiu quase 9 por cento, para 12,3 milhões no período.

As despesas operacionais subiram 28,3 por cento, para 41,3 milhões de reais, influenciadas sobretudo por maiores gastos com marketing.

A Smiles teve alta de 2,9 por cento no resultado financeiro líquido, por conta de adiantamento de compra de passagens aéreas junto à Gol, para 59,1 milhões de reais.

Mesmo com o aumento do volume de acúmulo e resgate de milhas, a taxa de breakage, percentual de milhas que expiram sem resgate pelos clientes cresceu de 15,7 para 17,4 por cento. Na prática, o breakage representa um ganho livre para a empresa.

Segundo o presidente-executivo da Smiles, Leonel Andrade, a companhia está atenta a possíveis fatores que podem ter provocado esse aumento, como uma maior lentidão na capacidade dos clientes para acumular milhas, o que pode ter levado alguns deles a não conseguir o que desejavam.

"Estamos planejando algumas iniciativas para ampliar a vida útil das milhas para clientes mais engajados", disse Andrade à Reuters.

Segundo ele, ainda é cedo para afirmar que a economia do país está saindo da recessão. O segmento que proporciona maior margem para a empresa, de clientes corporativos, "ainda não voltou", disse. Mas o acúmulo de milhas por meio de compras com cartões de crédito começa a se recuperar, completou.

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