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Sócrates atribui veto na venda da Vivo a interesses nacionais

Lisboa - O primeiro-ministro português, José Sócrates, justificou hoje o veto estatal da venda à Telefónica de 30% da Vivo em poder da Portugal Telecom (PT) aos "interesses nacionais" lusos. "A ação de ouro serve para ser utilizada quando for necessário", afirmou o líder socialista ao ser questionado pelos jornalistas sobre a decisão estatal de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Lisboa - O primeiro-ministro português, José Sócrates, justificou hoje o veto estatal da venda à Telefónica de 30% da Vivo em poder da Portugal Telecom (PT) aos "interesses nacionais" lusos.

"A ação de ouro serve para ser utilizada quando for necessário", afirmou o líder socialista ao ser questionado pelos jornalistas sobre a decisão estatal de vetar a operação na assembleia de acionistas da PT realizada hoje apesar de ter sido aprovada por 73,9% dos acionistas presentes.

O primeiro-ministro afirmou que "tanto os que iam comprar como os que eram consultados na assembleia, todos os acionistas, e em particular a Telefónica, sabiam qual era a posição do Governo e penso que deviam ter levado isso em conta".

"Quando o Governo fala, interpreta, naturalmente como compete, os interesses nacionais", ressaltou.

Sócrates insistiu no caráter "fundamental" que tem a participação da Vivo para o desenvolvimento da PT, que com a Telefónica controla 60% do capital da empresa brasileira através da sociedade Brasilcel.

O Executivo socialista luso, lembrou, sempre disse que a oferta da empresa espanhola, por 7,150 bilhões de euros, "não atendia os interesses estratégicos que a Vivo representa para a PT".

O representante do Estado português fez hoje uso da ação com direitos especiais que mantém na companhia para rejeitar a operação na assembleia de acionistas na qual estiveram representados 68,5% dos acionistas. Só 26% votaram contra a venda.

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