Negócios

Sony prepara mudanças em divisão de celulares

Depois de anos de prejuízos, o presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, tem promovido um bem sucedido plano de reestruturação


	Xperia M4 Aqua, da Sony: a área de celulares da Sony inclui a marca Xperia, que detém apenas 17,5 por cento do mercado no Japão
 (Divulgação/Sony)

Xperia M4 Aqua, da Sony: a área de celulares da Sony inclui a marca Xperia, que detém apenas 17,5 por cento do mercado no Japão (Divulgação/Sony)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 11h09.

Tóquio - O presidente-executivo da Sony alertou que o próximo ano pode ser o último da divisão de celulares inteligentes da companhia, afirmando que vai considerar outras opções para a unidade se ela não conseguir ser lucrativa.

Depois de anos de prejuízos, o presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai, tem promovido um bem sucedido plano de reestruturação do grupo, com resultados recentes mostrando melhorias graças a cortes de custos, abandono de negócios como computadores e fortes vendas de sensores de imagem e videogames. Mas a divisão de celulares tem enfrentado mais dificuldades para se recuperar.

"Vamos continuar com estes negócios desde que estivermos dentro do cenário de equilíbrio financeiro a partir do próximo ano", disse Hirai a jornalistas, nesta quarta-feira. "Caso contrário, não eliminamos a possibilidade de considerarmos opções alternativas", acrescentou.

A área de celulares da Sony inclui a marca Xperia, que detém apenas 17,5 por cento do mercado no Japão e menos de 1 por cento na América do Norte, segundo dados da companhia do ano passado.

A Sony reduziu em julho sua previsão de desempenho da unidade de telefonia móvel neste ano fiscal para um prejuízo de 60 bilhões de ienes ante expectativa anterior de resultado negativo de 39 bilhões.

"Tenho uma sensação de que uma recuperação em nossos negócios com eletrônicos tem mostrado progresso. O resultado de três anos de reestruturação está começando a aparecer", disse ele. "Mas ainda precisamos manter a reestruturação na área de smartphones."

Acompanhe tudo sobre:CelularesEmpresasEmpresas japonesasIndústria eletroeletrônicaSmartphonesSony

Mais de Negócios

Aos 27 anos, ela reergueu a marca da família e projeta faturamento de US$ 3,5 milhões em 2025

Ela ganhava mal e não sabia investir — aos 39, alcançou um patrimônio de US$ 6 milhões; veja como

Capixaba se torna sócia de rede de cuidadores após liderar unidade com R$ 11 milhões em faturamento

Essa mulher transformou sua garagem para dois carros em um Airbnb e ganha US$ 35 mil por ano