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Vale prevê reduzir investimentos sem alteração de projetos

Diretor afirmou que a mineradora prevê reduzir investimentos planejados para este ano e para 2015


	Caminhão da Vale transportando minérios de ferro na mina de Brucutu, em Barão de Cocais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Caminhão da Vale transportando minérios de ferro na mina de Brucutu, em Barão de Cocais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 15h56.

Rio de Janeiro - A Vale prevê reduzir investimentos planejados para este ano e para 2015, por meio de uma maior eficiência nos gastos e também graças a efeitos da desvalorização do real frente ao dólar, afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da mineradora, Luciano Siani.

O executivo frisou que não haverá mudanças dos projetos traçados e também no volume de produção previsto.

Para este ano, a empresa prevê reduzir entre 1 bilhão e 2 bilhões de dólares os investimentos previstos de 13,8 bilhões de dólares. Já para o próximo ano, Siani destacou a Vale trabalha para reduzir os investimentos planejados anteriormente, de 12,5 bilhões de dólares, mas não especificou um patamar.

"Sempre lembrando que isso se deve a nossa capacidade de realizar mais com menos recursos", frisou Siani em entrevista a jornalistas para comentar os resultados do terceiro trimestre, divulgados mais cedo.

As mudanças buscam melhor eficiência dos aportes, em um cenário de preços baixos de minério de ferro, principal produto da mineradora. Siani destacou ainda que os projetos traçados pela empresa estão dentro do cronograma estabelecido.

"Tanto pela desvalorização cambial quanto pela economia que estão sendo feitas na aquisição de serviços, materiais e equipamentos, os projetos estão ficando, em dólares americanos, mais baratos, ajudado pela própria desvalorização da moeda brasileira", afirmou o executivo.

Durante a teleconferência, o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, evitou dar previsões para preços do minério de ferro no curto prazo. De acordo com ele, é preciso de mais tempo para que o cenário econômico e de mercado fique mais claro.

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