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Venda ao Goldman Sachs abala coalizão na Dinamarca

Coalizão de esquerda que governa a Dinamarca implodiu após oposição à venda de parte da empresa pública de energia Dong ao Goldman Sachs

Logo da Dong Energy, na Dinamarca: Dong Energy é um produtor de petróleo, de gás natural e de energia elétrica (eólica e térmica) (Freya Ingrid Morales/Bloomberg)

Logo da Dong Energy, na Dinamarca: Dong Energy é um produtor de petróleo, de gás natural e de energia elétrica (eólica e térmica) (Freya Ingrid Morales/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 10h28.

Copenhague - A coalizão de esquerda que governa a Dinamarca implodiu nesta quinta-feira, após a oposição do Partido Popular Socialista à venda de parte da empresa pública de energia Dong ao banco americano de investimentos Goldman Sachs.

O partido, posicionado à esquerda dos social-democratas da primeira-ministra Helle Thorniing, rejeitava com veemência a operação.

"Permanecemos até o fim com nossas posições sobre Dong", afirmou em uma entrevista coletiva a ministra de Assuntos Sociais e de Integração, Annette Vilhelmsen, que pediu demissão do cargo e abandonou a direção do partido.

O governo de coalizão, que governa o país desde o segundo semestre de 2011, perde assim seis ministros.

Mas o Executivo certamente sobreviverá, já que Vilhelmsen assegurou que o Partido Popular Socialista não passará à oposição.

A Dong Energy é um produtor de petróleo, de gás natural e de energia elétrica (eólica e térmica) que registrou em 2012 um volume de negócios de nove bilhões de euros.

Em novembro, o Executivo assinou um acordo para uma ampliação de capital na qual o Goldman Sachs pagaria 1,1 bilhão de euros por 19% da empresa.

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