Negócios

Vendas da Volvo nos EUA aceleram e cortes dão resultado

Companhia divulgou as primeiras economias de um esforço de corte custos em todo o grupo


	Logotipo da Volvo: companhia disse que agora espera que o mercado da América do Norte cresça cerca de 8 por cento para 260 mil unidades este ano
 (Bob Strong/Reuters)

Logotipo da Volvo: companhia disse que agora espera que o mercado da América do Norte cresça cerca de 8 por cento para 260 mil unidades este ano (Bob Strong/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 09h05.

Estocolmo - A Volvo, segunda maior montadora de caminhões do mundo, elevou sua perspectiva para o mercado da América do Norte e divulgou as primeiras economias de um esforço de corte custos em todo o grupo.

A Volvo, que disputa a liderança de mercado com a alemã Daimler, disse que a demanda está melhorando em economias desenvolvidas nos dois lados do Atlântico norte e no Japão, apesar de os mercados emergentes na América do Sul e na Ásia estarem desacelerando um pouco.

"Vemos uma melhora gradual na confiança no mercado europeu ... adaptamos nossa capacidade de acordo e começamos a ver os efeitos do programa de eficiência entrando nos nossos resultados", disse o presidente-executivo Olof Persson.

A companhia disse que agora espera que o mercado da América do Norte cresça cerca de 8 por cento para 260 mil unidades este ano, em comparação a uma previsão anterior de 250 mil. A Volvo manteve sua projeção para o mercado europeu inalterada em 230 mil caminhões pesados.

A Volvo, a maior companhia sueca em vendas e a maior empregadora do setor privado do país, reduziu no entanto sua projeção para o Brasil -- um importante mercado para montadoras de caminhões nos últimos anos devido a grandes subsídios do governo para compras de caminhões -- devido à desaceleração na maior economia da América do Sul.

A Volvo alcançou uma margem operacional de 3,9 por cento, em linha com previsões de analistas e muito melhor ante o ano passado, mas ainda muito longe da margem de 10,7 por cento divulgada pela sua rival Scania.

O lucro operacional do primeiro trimestre, excluindo custos de reestruturação, subiu para 2,59 bilhões de coroas, ante 496 milhões de coras um ano antes, praticamente em linha com a expectativa de 2,52 bilhões de coroas em uma pesquisa da Reuters com analistas.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasAutoindústriaMontadorasVendasIndústriaVolvo

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente