Negócios

Apresentado por REVO

Com 8 mil voos, Revo fecha segundo ano com alta de 200% na receita

Empresa de mobilidade aérea planeja expansão para além de São Paulo e investe em aeronaves elétricas para operar a partir de 2027.

 (Revo/Divulgação)

(Revo/Divulgação)

EXAME Solutions
EXAME Solutions

EXAME Solutions

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 14h24.

A Revo, empresa de mobilidade aérea urbana criada em 2023, encerrou seu segundo ano de operação com crescimento de 200% na receita e aumento de 190% no número de passageiros transportados. Foram cerca de 8 mil voos realizados desde a estreia.

Baseada em São Paulo, a companhia integra o Omni Helicopters International (OHI), grupo português com mais de 20 anos de atuação no setor e frota de 90 aeronaves. No Brasil, a Revo opera voos regulares entre Faria Lima, Cidade Jardim e Alphaville para destinos como Aeroporto de Guarulhos, Fazenda Boa Vista e Quinta da Baroneza, além de rotas sazonais para o litoral e Campos do Jordão. 

As rotas fixas de Guarulhos, Fazenda Boa Vista, Quinta da Baroneza e Alphaville funcionam em horários e destinos predefinidos, com reserva por assento feita via aplicativo, site ou concierge. Já para rotas e destinos personalizados, a companhia oferece a modalidade full cabin, que permite a contratação da aeronave inteira — modelo utilizado, por exemplo, nos voos para o litoral e Campos do Jordão, sempre com reserva via concierge.

A experiência inclui agendamento digital, transporte terrestre executivo, despacho de bagagem, lounges exclusivos e concierge. No último ano, a companhia firmou parceria com o Terminal BTG Pactual, localizado no Aeroporto de Guarulhos, onde inaugurou o Lounge Revo. No espaço, os clientes podem embarcar sem filas e recebem atendimento personalizado.

Segundo o CEO João Welsh, o crescimento da Revo se apoia no controle total da operação. A empresa voa apenas com helicópteros bimotores próprios, mantém tripulação contratada diretamente e realiza manutenção interna com treinamentos constantes — medidas que reforçam a segurança e a previsibilidade dos voos.
“A nossa busca incessante por inovação e excelência está causando o impacto desejado desde a concepção da empresa”, afirma.

Aeronaves elétricas

Em 2025, a Revo intensificou os preparativos para a chegada dos eVTOLs — aeronaves elétricas capazes de decolar e pousar verticalmente — e se tornou a primeira empresa brasileira a assinar contrato com a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, para aquisição de 50 unidades.

O acordo, no valor de US$ 250 milhões, prevê suporte operacional e cronograma de entrada em serviço, com início programado para o fim de 2027. Antes disso, está marcado para dezembro o primeiro voo do protótipo da Eve Air Mobility, em São Paulo — cidade que concentra a maior frota de helicópteros civis do mundo, com mais de 410 aeronaves registradas, 260 helipontos ativos e mais de 2,2 mil pousos e decolagens diários.

“A assinatura com a Eve foi um marco, porque não trata apenas da compra das aeronaves, mas da estrutura de serviços necessária para operá-las”, diz Welsh. 

Foco no público de alto padrão 

O nome da companhia traduz sua proposta: “Revo” vem de “revolução”, conceito aplicado à forma de oferecer mobilidade aérea de alto padrão. O público-alvo são executivos e famílias de alta renda, que valorizam exclusividade, conveniência e tempo otimizado — clientes acostumados a viajar com regularidade e integrar serviços digitais de ponta ao seu dia a dia.

Para reforçar esse posicionamento, a marca investe em ações de branding que ampliaram os resultados no último ano, presença em eventos de visibilidade nacional — Grand Prix de São Paulo, SP Open e Catarina Aviation Show — e em experiências exclusivas como o Rocas Festival. 

A estratégia de marketing conta ainda com um grupo de embaixadores de diferentes áreas, como o piloto Felipe Massa, o arquiteto Sig Bergamin, a empresária Carol Bassi, o apresentador Álvaro Garnero, a executiva Fabi Saad e a ativista Alexandra Loras.

Planos de expansão

Nos próximos 12 meses, a Revo prevê ampliar sua atuação para outras cidades brasileiras e investir em novos helicópteros, similares aos modelos já utilizados como o Airbus H135 (capacidade para até cinco passageiros) e Airbus H155 (até oito passageiros). A empresa também estuda a abertura de rotas internacionais, com anúncio previsto até o fim deste ano.

Como suporte à expansão, a companhia utiliza algoritmos próprios que analisam demanda, horários de pico, trânsito e distância para definir a oferta de voos. Essa inteligência operacional deve permitir maior precisão na abertura de novas rotas e na adaptação da malha a diferentes mercados.

Acompanhe tudo sobre:branded-content

Mais de Negócios

‘Choque de Gestão’: Henrique Azeredo ajuda loja de cookies a fortalecer marca

Marca pretende traduzir propósito sem perder a essência do Homem com H

O investimento que teria feito de Jeff Bezos um bilionário mesmo sem a Amazon

Gestão de pessoas impulsiona o crescimento das PMEs no Brasil