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Warren Buffett movimenta US$ 1,8 bilhão e revela os bastidores das grandes decisões financeiras

Buffett surpreende o mercado ao revelar apostas milionárias fora do radar. A escolha estratégica de setores tradicionais reforça princípios cruciais de finanças corporativas

Warren Buffett ( Taylor Hill/FilmMagic/Getty Images)

Warren Buffett ( Taylor Hill/FilmMagic/Getty Images)

Publicado em 15 de agosto de 2025 às 17h04.

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Warren Buffett voltou a sacudir o mercado com uma série de apostas bilionárias feitas em silêncio que somam US$ 1,8 bilhão. 

O executivo é CEO da Berkshire Hathaway, uma holding multinacional que administra um vasto portfólio de empresas (de gigantes do setor de energia e seguros até investimentos pesados em empresas listadas na bolsa, como Apple e Coca-Cola).

Buffett, que completa 95 anos em 2025 e deve deixar o cargo de CEO até o fim do ano, é conhecido por sua estratégia de investimentos de longo prazo, com foco em valor e fundamentos. 

As informações foram retiradas de Business Insider.

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O mistério que começou em maio

Em maio, o mercado percebeu que algo estava fora do comum. A Berkshire Hathaway divulgou seus resultados trimestrais mas parte das suas compras havia sido mantida em sigilo. Isso acendeu o alerta em Wall Street: que ativos Buffett estaria comprando discretamente?

Durante meses, o mercado ficou no escuro, até que a nova rodada de documentos, divulgada em agosto, revelou as apostas: Nucor, uma das maiores siderúrgicas dos EUA, e as construtoras D.R. Horton e Lennar

A tática do sigilo 

Ao solicitar sigilo temporário sobre os ativos comprados, Buffett evitou que o mercado reagisse antes da hora. Se investidores percebessem que a Berkshire estava construindo uma grande posição em determinada empresa, seria natural uma onda de compras, o que elevaria o preço do ativo e prejudicaria a própria estratégia.

Esse movimento ilustra um conceito fundamental das finanças corporativas: a confidencialidade estratégica como instrumento de proteção de valor. Ao manter silêncio, Buffett comprou ações a preços mais justos, maximizando o retorno potencial e evitando o chamado “efeito manada”.

A jogada ousada na saúde: UnitedHealth

Além do investimento silencioso em aço e habitação, Buffett também comprou mais de US$ 1,6 bilhão em ações da UnitedHealth, empresa de seguros de saúde. 

A decisão surpreendeu o mercado: a companhia estava abalada após o assassinato do CEO Brian Thompson, enfrentava alta nos custos médicos e havia decepcionado investidores ao não bater as metas de lucro em abril. 

A leitura de Buffett enxergou valor onde a maioria via risco. Logo após a revelação do investimento, as ações da UnitedHealth dispararam quase 13%. 

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Reposicionamento estratégico

Enquanto compra de um lado, a Berkshire também vende de outro. A empresa reduziu sua participação na Apple. Esse comportamento mostra que a gestão de portfólio deve ser ativa, estratégica e focada na preservação de capital, especialmente em ciclos de incerteza.

Para os profissionais de finanças corporativas, é um lembrete de que não existe “ativo intocável”. A capacidade de revisar posições, realocar recursos e reagir ao cenário macroeconômico é o que diferencia uma gestão financeira sólida e adaptável.

Um manual prático de finanças corporativas

Prestes a deixar o comando da Berkshire Hathaway após mais de meio século, Buffett encerra sua carreira executiva reafirmando o que sempre defendeu: investir é um exercício de racionalidade. 

A movimentação silenciosa de US$ 1,8 bilhão por parte de Buffett vai além da curiosidade de mercado: é um estudo de caso em tempo real sobre como grandes decisões financeiras são tomadas com base em dados, paciência e disciplina.

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.

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