Repórter
Publicado em 16 de agosto de 2025 às 09h39.
A cultura das assinaturas se consolidou no cotidiano dos brasileiros. É o que mostra a Pesquisa Assinaturas 2025, conduzida pela Opinion Box em parceria com a Vindi, que entrevistou mais de 2 mil pessoas em todo o país.
O estudo revela que 69% dos consumidores têm assinaturas digitais, enquanto 20% combinam serviços físicos e digitais.Entre os serviços digitais, os streamings de vídeo lideram com 73% de adesão, seguidos por streamings de música (45%) e apps de comida com benefícios (40%). Já no universo físico, os produtos para pets (12%), vinhos (11%) e livros (10%) são os mais populares.
A pesquisa também mostra que o modelo de recorrência vai além das assinaturas tradicionais. Contas básicas como luz (75%), internet (74%) e água (64%) são pagas mensalmente por grande parte da população, evidenciando como esse formato está enraizado na organização financeira dos brasileiros.
Apesar da chamada “fadiga de assinaturas”, os dados indicam que o modelo continua relevante. Cerca de 35% dos entrevistados afirmam gastar mais com assinaturas do que há um ano, e 48% acreditam que esse gasto aumentará nos próximos cinco anos. A faixa de gasto mensal mais comum está entre R$ 51 e R $ 200, com destaque para o público feminino, que tende a gastar mais.
A experiência de uso é o principal fator na escolha de uma assinatura (30%), seguida pelo custo-benefício (20%) e vantagens exclusivas para assinantes (26%). Por outro lado, os principais motivos para cancelamento são insatisfação com o serviço (49%) e sensação de não aproveitar o produto como deveria (39%).
O compartilhamento de planos familiares ainda é comum, especialmente entre os jovens. 80% dos assinantes de streaming de vídeo utilizam esse tipo de plano, e 49% compartilham com pessoas fora da residência. As promoções, como as da Black Friday, também influenciam: 40% já contrataram serviços recorrentes durante esse período.
O cartão de crédito é o meio de pagamento preferido (69%), seguido por PIX (13%). Apesar da popularidade dos pagamentos digitais, 24% ainda têm receio de colocar o cartão na internet, o que reforça a importância de plataformas seguras e transparentes.