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Gigantes de Hollywood investem pesado em 2026, mas não no cinema

A Disney e a Paramount anunciaram investimentos ambiciosos para o próximo ano, mas boa parte é em esportes e em conteúdo

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de novembro de 2025 às 06h10.

A Disney e a Paramount, dois dos maiores nomes de Hollywood, estão se preparando para um ano de 2026 marcado por gastos robustos, mas não necessariamente em grandes produções cinematográficas.

As apostas concentram-se em direitos esportivos, streaming e conteúdo audiovisual mais amplo.

US$ 24 bilhões da Disney

A Walt Disney Company pretende investir US$ 24 bilhões em conteúdo em 2026, um acréscimo de US$ 1 bilhão em relação a 2025.

A decisão, segundo a empresa explicou ao Hollywood Reporter, vem “à medida que continuamos a investir em direitos esportivos de alto nível na ESPN, franquias novas, no estúdio de cinema e conteúdo televisivo, todos apoiando nossos negócios integrados, incluindo os serviços diretos ao consumidor.”

O chefe financeiro da Disney, Hugh Johnston, afirmou que essa divisão entre entretenimento e esportes deve se manter: “Acho que essa divisão vai se sustentar”, disse, apontando para um equilíbrio entre investimento esportivo e de conteúdo.

Paramount+ sobe preços para financiar aquisições

Do outro lado, a Paramount anunciou um aumento nos preços do Paramount+ a partir de janeiro de 2026.

O plano Essential (com anúncios) subirá US$ 1, para US$ 8,99 mensais, e o Premium (sem anúncios) também subirá US$ 1, alcançando US$ 13,99.

Para justificar a alta, o CEO David Ellison afirmou ao Hollywood Reporter que a empresa planeja “reinvestir na experiência do usuário e entregar um pacote de programação ainda mais forte nos anos seguintes.”

O aumento de receita, segundo a Paramount, será usado para reforçar sua plataforma de streaming com mais conteúdo original e esportes.

Parte dos recursos será direcionada a direitos exclusivos da UFC, firmados em um acordo de US$ 7,7 bilhões, além de projetos de séries originais.

A estratégia revela uma mudança clara: os grandes estúdios não estão simplesmente mirando blockbusters para os cinemas, mas estão reconstruindo seu poder nos ecossistemas de esportes ao vivo, streaming e conteúdo licenciado.

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