Hulk Hogan (Wesley Hitt/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 24 de julho de 2025 às 12h56.
Última atualização em 24 de julho de 2025 às 14h01.
A lenda da luta livre Hulk Hogan morreu nesta quinta-feira, aos 71 anos. O site TMZ Sports reportou no começo desta tarde que o ex-esportista — cujo nome verdadeiro é Terry Bollea — sofreu uma parada cardíaca em casa, em Clearwater, no estado americano da Flórida.
Ainda de acordo com o site, socorristas foram acionados para ir à casa do ex-lutador na manhã desta quinta-feira para atender um caso de "parada cardíaca". Várias viaturas policiais e paramédicos foram vistos em frente à residência de Hogan, que foi carregado em uma maca para dentro de uma ambulância.
Semanas atrás, a mulher de Hogan, Sky, negou rumores de que o ex-lutador estaria em coma ou "no leito de morte". Ela disse, na ocasião, que o coração do companheiro estava "forte" e que ele se recuperava bem de uma cirurgia no pescoço realizada em maio.
Hogan foi um dos principais responsáveis pela popularização da luta livre como entretenimento. O TMZ Sports destacou a sua "teatralidade" nos ringues como um dos trunfos para o impulso ao esporte.
Em 2015, ele foi temporariamente removido do Universo WWE quando viralizou um vídeo dele repetidamente usando o insulto racista “nigger” para descrever o suposto namorado de sua filha. No entanto, em 2018, tudo foi perdoado, e Hogan mais uma vez começou a fazer aparições para promover produtos e eventos.
Em janeiro, Hogan foi vaiado por um estádio cheio de fãs de luta livre na noite de estreia do Intuitive Dome em Inglewood, em Los Angeles. O ex-lutador coleciona polêmicas em torno da carreira, mas o apoio do público foi diminuindo nos últimos anos após um caso de racismo e depois de ele se engajar ativamente na campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.
Não ficou imediatamente claro por que a multidão se mostrou tão indignada com um homem de tamanha história no esporte — entrou no ringue pela primeira vez em 1977 e ganhou seis campeonatos da World Wrestling Entertainment (WWE), o último em 2002 — mas as últimas vezes em que apareceu nos holofotes, foi segregador a ponto de gerar muitos detratores.
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