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Marilyn Monroe morreu há mais de 60 anos e motivo ainda é um mistério; entenda

A morte de Marilyn Monroe, oficialmente classificada como overdose em tentativa de suicídio, permanece uma das maiores tragédias de Hollywood

Marilyn Monroe: a loira platinada cuja morte ainda gera controvérsias (M. Garrett/Murray Garrett/Getty Images)

Marilyn Monroe: a loira platinada cuja morte ainda gera controvérsias (M. Garrett/Murray Garrett/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 13h04.

Última atualização em 4 de agosto de 2025 às 14h01.

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Em 5 de agosto de 1962, Hollywood perdeu uma de suas maiores estrelas: Marilyn Monroe era encontrada morta no próprio apartamento, aparentemente vítima de suicídio por overdose — ou, pelo menos, era o que dizia o obituário da época. Mas o que realmente aconteceu naquela madrugada permanece um dos maiores mistérios do século 20.

A morte de Marilyn Monroe está envolta por circunstâncias que levantam até hoje questões não respondidas. Ela foi encontrada morta em sua casa em Brentwood, Los Angeles, pelo psiquiatra, dr. Ralph Greenson que, após não atender uma ligação da atriz na noite anterior, foi até a residência e a encontrou sem vida.

A causa oficial foi uma overdose de barbitúricos, com doses elevadas de hidrato de cloral e pentobarbital, substâncias encontradas no sangue e fígado da atriz. O laudo foi emitido como “provável suicídio”, devido à quantidade de substâncias ingeridas em curto espaço de tempo.

No entanto, o local da cena, o estado do corpo dela e os relatos conflitantes continuam a alimentar teorias sobre um possível assassinato.

As principais teorias sobre a morte de Marilyn Monroe

Desde o anúncio da morte de Monroe, surgiram diversas teorias da conspiração. Muitos acreditam que a atriz foi assassinada devido aos supostos envolvimentos com figuras poderosas como os irmãos John F. Kennedy e Robert F. Kennedy. Durante a Guerra Fria, as relações delas com políticos e ostatus como mulher desejada por muitos aumentaram o risco de ser silenciada.

Investigações apontam até mesmo o envolvimento do FBI, da CIA e da máfia, o que sugere que seu possível assassinato poderia ter sido encoberto para proteger interesses políticos.

O jornalista e escritor Anthony Summers, em investigação detalhada, descobriu que a vida de Marilyn foi muito mais do que a imprensa tinha retratado. Summers entrevistou mais de 700 pessoas, incluindo membros próximos da vida dela, como a governanta e o psiquiatra de Monroe.

Segundo o autor, em entrevista à BBC, embora não tenha encontrado evidências que comprovassem que ela tenha sido assassinada, as descobertas que ele fez indicam que a verdade sobre a morte foi deliberadamente ocultada, possivelmente devido aos laços da atriz com os Kennedy.

Na época em que Marilyn foi morta, os dois irmãos ocupavam posições de grande poder nos Estados Unidos. De acordo com fontes próximas à atriz, ela teria tido encontros regulares com eles e alguns relatos sugerem que ela teria mantido relações sentimentais com ambos, embora tais envolvimentos nunca tenham sido confirmados publicamente pelos Kennedy.

Investigadores privados e ex-agentes do FBI confirmaram que Monroe e os Kennedy eram vigiados, e relatos indicam que a atriz se sentia “usada” e “traída”, sentimentos compartilhados em sua última conversa com o amigo Peter Lawford. Ela teria dito que estava "rodeada de perigos e de traições de homens em altos cargos".

Essas palavras, junto a outros detalhes revelados por testemunhas, como o fato de que ela foi vista em sua casa discutindo com Bobby Kennedy na tarde de sua morte, reforçam a ideia de que algo muito mais complexo estava em jogo naquela noite.

O desenrolar dos eventos nas horas que antecederam a morte da atriz também gera controvérsias. A versão oficial, de que a governanta viu uma luz acesa às 3 da madrugada e chamou o psiquiatra Ralph Greenson, é desafiada por outros testemunhos que indicam que ela poderia ter morrido mais cedo, por volta das 22 ou 23h. Além disso, o fato de uma ambulância ter sido enviada para a casa de Monroe e depois removida sem explicações claras aumenta as especulações sobre o que realmente aconteceu naquela madrugada.

Marilyn Monroe nos dias atuais

Embora o mistério sobre a morte dela nunca tenha sido resolvido, Marilyn Monroe continua sendo uma das figuras mais fascinantes e amadas da cultura pop. A imagem da atriz, marcada pela sensualidade e pela vulnerabilidade, permanece no imaginário coletivo, influenciando moda, cinema e arte até hoje. Recentemente, o quadro de Andy Warhol com a imagem dela foi leiloado por um valor recorde, e a figura de Monroe segue presente até nas redes sociais e em eventos como o Met Gala, onde Kim Kardashian usou o icônico vestido de Marilyn para homenageá-la.

Nascida Norma Jeane Mortenson em 1º de junho de 1926, Monroe teve uma infância difícil e passou por orfanatos e lares adotivos.

A carreira começou como modelo, mas foi no cinema que ela conquistou a fama mundial. Com uma combinação de charme, sensualidade e talento, Marilyn conquistou papéis que a transformaram em um ícone cultural do século XX.

Além da carreira de atriz, ela também foi uma mulher de desafios pessoais, e enfrentou problemas emocionais e relacionamentos tumultuados, o que a tornou ainda mais humana e, paradoxalmente, mais admirada. A morte precoce em 1962, aos 36 anos, apenas aumentou o mistério em torno da vida dela.

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Os 10 Filmes Mais Famosos de Marilyn Monroe

"Os Homens Preferem as Loiras" (1953)
Uma das comédias mais conhecidas de Marilyn, onde ela interpreta a encantadora e ingênua Lorelei Lee. O filme é famoso pela música "Diamonds Are a Girl’s Best Friend".

"O Pecado Mora ao Lado" (1955)
Neste clássico, Monroe interpreta uma mulher casada que se envolve com o vizinho. Sua cena em cima da ventilação é uma das mais icônicas do cinema.

"Gentlemen Prefer Blondes" (1953)
A história de duas mulheres em busca de um bom casamento e riquezas, com Marilyn interpretando a "loira" do título, Lorelei Lee, cujo desempenho ficou marcado na cultura pop.

"Niagara" (1953)
Um suspense em que Marilyn faz o papel de uma mulher misteriosa e sedutora que se vê envolvida em um crime, mostrando seu talento em papéis mais dramáticos.

"Como Agarrar um Milionário" (1953)
Uma comédia romântica que traz Marilyn, Lauren Bacall e Betty Grable como três mulheres em busca de maridos ricos, com ótimos números de comédia e um charme irresistível.

"A Princesa e o Plebeu" (1953)
Uma comédia romântica encantadora onde Monroe interpreta uma princesa que troca de lugar com uma simples camponesa, levando à situações hilárias.

"O Marido da Minha Mulher" (1957)
Uma comédia sofisticada em que Marilyn interpreta a esposa de um fotógrafo que se vê enredada em um triângulo amoroso, demonstrando seu carisma e seu timing cômico.

"Os Desajustados" (1961)
Este drama é um dos papéis mais sérios de Monroe, onde ela interpreta uma mulher com sérios problemas emocionais, oferecendo uma atuação profunda e complexa.

"Os Inocentes" (1960)
Uma comédia romântica onde Marilyn desempenha uma mulher com boa fé e personalidade cativante, em um dos últimos filmes de sua carreira.

"Subida ao Céu" (1962)
Considerado seu último grande filme, Marilyn interpreta uma mulher frágil e emocionalmente instável, o que mais uma vez destacou seu talento dramático.

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