Munich (Germany), 31/05/2025.- PSG captain Marquinhos lifts the trophy after the team won the UEFA Champions League final between Paris Saint-Germain and Internazionale Milano in Munich, Germany 31 May 2025. PSG won 5-0. (Liga de Campeones, Alemania) EFE/EPA/RONALD WITTEK (EFE)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 11 de julho de 2025 às 14h22.
Última atualização em 11 de julho de 2025 às 14h47.
Desde 2022, o Chelsea está sob o comando do grupo liderado pelo empresário americano Todd Boehly, que comprou o clube por cerca de £ 2,5 bilhões (aproximadamente R$ 15,7 bilhões) e se comprometeu a investir mais £ 1,75 bilhão (R$ 11 bilhões) na estrutura e no elenco do time.
Boehly é um magnata com fortuna estimada em cerca de US$ 6,2 bilhões (R$ 31 bilhões), e seu portfólio vai muito além do futebol: ele é coproprietário dos Los Angeles Dodgers, time da Major League Baseball, e tem participações nos times de basquete Los Angeles Lakers (NBA) e Los Angeles Sparks (WNBA).
O grupo de Boehly, que inclui ainda a empresa de investimentos Clearlake Capital, o bilionário suíço Hansjoerg Wyss e Mark Walter, tem enfrentado disputas internas sobre os rumos do clube, com divergências sobre projetos de longo prazo, contratações e gestão. Boehly defende uma visão de 20 a 30 anos, incluindo a construção de um novo estádio, enquanto os demais sócios trabalham com um horizonte mais curto.
Sob esta gestão bilionária, o Chelsea tem investido pesado no elenco, ultrapassando R$ 450 milhões em contratações recentes, como a do jovem zagueiro francês Mamadou Sarr.
O clube londrino, que já conquistou títulos expressivos como a Liga dos Campeões da UEFA e o Mundial de Clubes, vive uma nova era marcada por grandes aportes financeiros e ambições renovadas. Esta nova era é marcada por investimentos robustos e um futuro incerto quanto à direção do clube.
Do outro lado, o Paris Saint-Germain (PSG) é controlado pelo fundo Qatar Sports Investments (QSI), ligado ao governo do Catar, que transformou o clube francês em uma potência mundial desde 2011. O QSI é liderado pelo bilionário Nasser Al-Khelaifi, cuja fortuna pessoal está ligada a investimentos multimilionários no esporte e na mídia.
Sob o comando do QSI, o PSG investiu centenas de milhões de euros em contratações de estrelas globais, como Neymar, Mbappé e Messi, e estruturou uma das equipes mais competitivas da Europa. O fundo catariano tem recursos praticamente ilimitados, sustentados pela riqueza do país, o que permite ao PSG manter uma política agressiva de contratações e infraestrutura.
Enquanto Todd Boehly representa o modelo de empresário bilionário diversificado, com investimentos em múltiplos esportes e setores, o PSG é a expressão do poder estatal e do investimento estratégico em esportes para projeção internacional.
O Chelsea, com uma fortuna pessoal estimada em US$ 6,2 bilhões de Boehly e um grupo de sócios que busca consolidar o clube em longo prazo, enfrenta o PSG, que conta com o respaldo financeiro do Qatar, um dos países mais ricos do mundo, e com uma gestão focada em resultados imediatos e visibilidade global.
Essa disputa entre Chelsea e PSG no Mundial de Clubes é, portanto, também um confronto entre diferentes modelos de gestão e fontes de riqueza, refletindo as transformações do futebol moderno, onde o capital privado e o investimento estatal se cruzam para definir o futuro dos grandes clubes.
Clube | Dono/Grupo | Fortuna Estimada | Investimento Recente |
---|---|---|---|
Chelsea | Todd Boehly e parceiros | US$ 6,2 bilhões (Boehly) | £ 1,75 bilhão (R$ 11 bilhões) em investimentos futuros, R$ 450 milhões em contratações recentes |
PSG | Qatar Sports Investments | Bilhões vinculados ao Estado do Catar | Investimentos bilionários em estrelas e infraestrutura desde 2011 |
Este duelo de fortunas é parte fundamental do espetáculo que os torcedores e o mercado esportivo acompanham, mostrando que, no futebol contemporâneo, o poder econômico é tão decisivo quanto a qualidade dentro de campo.
O jogo PSG x Chelsea terá transmissão ao vivo no TV Globo, Sportv, Cazé TV e DAZN, às 16h do próximo domingo, 13.
PSG (Técnico: Luis Enrique)
Donnarumma, Hakimi, Marquinhos, Beraldo e Nuno Mendes; Vitinha, João Neves e Fabián Ruiz; Kvaratskhelia, Doué e Dembélé (Barcola)
Desfalques: Pacho e Lucas Hernández (suspensos)
Chelsea (Técnico: Xabi Alonso)
Courtois, Asencio, Tchouameni e Rüdiger; Alexander-Arnold, Valverde, Arda Güler, Bellingham e Fran García; Vini Jr. e Gonzalo García (Mbappé)
Desfalques: Dean Huijsen (suspenso)