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Por que esse parque de diversões, concorrente da Disney, vai fechar as portas na Califórnia

Six Flags anuncia o fechamento de dois parques para focar em propriedades mais rentáveis, visando otimizar seu portfólio e investir em locais com maior potencial de crescimento

Six Flags: fechamento de parques reflete estratégia de foco em locais mais rentáveis e de maior crescimento (MattGush/Getty Images)

Six Flags: fechamento de parques reflete estratégia de foco em locais mais rentáveis e de maior crescimento (MattGush/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 3 de julho de 2025 às 09h53.

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A Six Flags, uma das maiores operadoras de parques de diversões do mundo e concorrente direta da Disney, anunciou que irá fechar dois de seus parques como parte de uma mudança estratégica para otimizar seu portfólio e focar em propriedades de maior margem e maior crescimento.

Os dois principais fechamentos confirmados são o Six Flags America e Hurricane Harbor, em Bowie, Maryland, que serão encerrados ao final da temporada de 2025, e o California’s Great America, em Santa Clara, que deverá fechar após a temporada de 2027, a menos que a empresa decida estender o contrato de arrendamento.

Os motivos principais para a decisão de fechamento incluem a baixa margem de lucro dos parques, que foram descritos pela empresa como "muito baixos no ranking de margens" em comparação com outras unidades da Six Flags.

Isso significa que essas localizações estavam gerando menos lucro para a companhia. Além disso, a liderança da Six Flags também afirmou que esses parques "não se encaixam estrategicamente no plano de crescimento de longo prazo da empresa". Como resultado, a companhia está priorizando seus recursos para investir em parques que se alinhem melhor com sua visão futura e metas financeiras.

Outro fator relevante para o fechamento desses parques é o valor de potencial desenvolvimento imobiliário do terreno onde eles estão localizados, especialmente o de Bowie, Maryland. A empresa acredita que vender o terreno gerará um retorno maior sobre o investimento do que continuar operando os parques. A Prologis, uma empresa imobiliária especializada em logística, adquiriu o terreno em 2022 por US$ 310 milhões e agora planeja o desenvolvimento da área, considerando-a altamente estratégica para novos empreendimentos.

A reestruturação da Six Flags

Os fechamentos fazem parte de um processo mais amplo que começou com a fusão entre a Six Flags e a Cedar Fair em 2024, criando o maior operador de parques de diversões da América do Norte. A nova empresa está revisando seu portfólio de parques e avaliando suas opções para "simplificar operações, reduzir riscos no portfólio e focar recursos em parques de alta margem e alto crescimento".

Embora a Six Flags tenha afirmado que não há planos de fechar outros parques além dos já anunciados, a empresa continuará avaliando seus ativos para possíveis mudanças no futuro.

Além dos fatores financeiros, outros elementos como o aumento nos custos operacionais e a queda no número de visitantes também pesaram na decisão de fechamento de alguns parques. De acordo com informações da empresa, o Six Flags America e o California’s Great America foram identificados como os locais com menor rentabilidade, e a crescente incerteza econômica e a diminuição no fluxo de público contribuíram para a decisão.

A empresa também enfrentou desafios devido à alta inflação e a baixa procura por ingressos em certos parques, o que tornou difícil para algumas unidades manterem os lucros necessários para sustentar operações contínuas. Mesmo com os fechamentos, a Six Flags continua a ver crescimento em seus parques mais rentáveis, como o Six Flags Great Adventure, em Nova Jersey, e o Six Flags Magic Mountain, na Califórnia.

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