Tecnologia

Anatel pode antecipar metas para massificação de 3G e 4G

Meta para o 3G, hoje definida para 2017, pode ser encurtada em um ou dois anos, enquanto a do 4G, de 2019, pode ser antecipada em um ano

Telefone público: a Anatel pretende reduzir o numero de orelhões no país a partir de 2015; atualmente, o Brasíl conta com cerca de 1 milhão de telefones públicos (Getty Images)

Telefone público: a Anatel pretende reduzir o numero de orelhões no país a partir de 2015; atualmente, o Brasíl conta com cerca de 1 milhão de telefones públicos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 14h38.

Rio de Janeiro - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) considera antecipar as metas de universalização dos serviços de telefonia 3G e 4G, disse nesta segunda-feira o presidente do órgão, João Rezende.

A meta para o 3G, hoje definida para 2017, pode ser encurtada em um ou dois anos, enquanto a do 4G, de 2019, pode ser antecipada em um ano.

"Nós vamos fazer todos os estudos para tentar antecipar as duas massificações em 1 ou 2 anos para 3G e, no 4G, em um ano", disse Rezende a jornalistas, ressalvando que estudos estão sendo feitos, mas precisam ser analisados pelas operadoras do setor.

Segundo ele, o leilão de 4G na freqüência de 700 megahertz, programado para o começo do ano que vem, vai dar um impulso importante para a expansão da banda larga móvel no país.

A empresa que vencer o leilão terá obrigações contratuais de investir em infraestrutura para ampliar a rede.

"A intenção do governo é trocar tudo por infraestrutura e a arrecadação não será o objetivo principal do 700 megahertz", disse. "Para levar 4G para o máximo de cidades possível, é preciso ter rede de fibra ótica de longa distância. 4G vai ser basicamente dados", adicionou.

Menos orelhões

A Anatel também pretende reduzir o numero de orelhões no país a partir de 2015. Atualmente, o país conta com cerca de 1 milhão de telefones públicos, cada vez menos usados, em meio ao avanço da Internet e da telefonia móvel.

A ideia é reduzir o número de orelhões para 600 mil, com metade deles contando com a tecnologia WiFi de acesso à Internet entre 2015 e 2016.

A negociação com as empresas operadoras faz parte do processo da renovação das concessões das companhias, que começa a partir de 2015 (a consulta publica começa já em 2014).

"A concessionária é que vai ser responsável por colocar o acesso wifi no orelhão; para fazer o investimento no wifi precisa baixar o custo do orelhão", finalizou.

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