Apple: iPhone 17 impulsiona liderança da empresa no mercado global (Cheng Xin/Getty Images)
Redatora
Publicado em 26 de novembro de 2025 às 05h51.
A Apple deve se tornar a maior fabricante de smartphones do mundo ainda em 2025, superando a Samsung pela primeira vez desde 2011. A projeção da Counterpoint Research, e divulgado pela Bloomberg, atribui a mudança ao desempenho da série iPhone 17 e ao aumento do número de consumidores atualizando seus aparelhos.
Os modelos lançados em setembro registraram crescimento de dois dígitos nas vendas nos Estados Unidos e na China, segundo análise da consultoria. A demanda também foi influenciada pela redução das tensões comerciais entre os dois países e pela desvalorização do dólar, que facilitou a compra de dispositivos em mercados emergentes.
A previsão aponta que as vendas do iPhone devem avançar 10% neste ano, superando os 4,6% estimados para a Samsung. O mercado global de celulares deve crescer 3,3% no mesmo período, com a Apple projetada para alcançar uma participação de 19,4%.
Ainda de acordo com a Counterpoint, o ponto de virada para o setor está no ciclo de troca de aparelhos. Analistas avaliam que muitos consumidores que compraram smartphones durante o período da pandemia já estão em fase de atualização, o que contribui para o aumento da demanda por modelos recentes.
Ele também apontou que cerca de 358 milhões de iPhones usados foram vendidos entre 2023 e o segundo trimestre de 2025, ampliando o número de usuários que podem migrar para dispositivos novos nos próximos anos.
A projeção é de que a Apple tende a ampliar sua liderança com lançamentos previstos para os próximos ciclos. Entre eles estão um iPhone dobrável e uma versão mais acessível, chamada iPhone 17e, previstos para 2026. A empresa deve ainda realizar uma reformulação completa do design do aparelho em 2027.
A consultoria estima que, mantendo-se as condições atuais, a Apple continuará como líder global em vendas de celulares até 2029.
No mês passado, a empresa informou que as vendas estão avançando mais rápido do que o previsto e indicou que o trimestre de final de ano deve registrar receita recorde de US$ 140 bilhões.