Tecnologia

Apple quer economizar e pode usar bateria mais barata no próximo iPhone

De acordo com Ming-chi Kuo, a ideia é abater os custos dos componentes que permitem a conexão do iPhone às redes 5G

Economia; Apple pretende economizar até 50% dos custos da bateria no novo iPhone, aponta analista (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Economia; Apple pretende economizar até 50% dos custos da bateria no novo iPhone, aponta analista (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 21 de agosto de 2020 às 17h45.

Última atualização em 21 de agosto de 2020 às 19h48.

O novo iPhone pode ter uma bateria mais barata. De acordo com o analista Ming-chi Kuo, conhecido por antecipar novidades da empresa de Cupertino, a Apple está adotando uma nova estratégia para a produção do componente como forma de reduzir os custos de sua próxima geração de celulares. E a principal mudança pode ser em relação às baterias.

Segundo os relatos do MacRumors, a nova bateria poderá ser até 50% mais barata para a companhia em relação a utilizada no iPhone 11 com a substituição das peças. A tendência ainda é que os componentes fiquem 30% mais baratos a cada ano, conforme mudanças no design dos aparelhos.

Os motivos pelos quais a companhia capitaneada por Tim Cook pretende economizar dinheiro estão diretamente ligados ao que deve ser a principal novidade da Apple para a próxima geração de iPhones: a possibilidade de que os aparelhos se conectem às redes móveis 5G. E isso não será nada barato para a empresa.

Conforme reportado por Kuo, o custo para implementar novas placas de rede e os demais acessórios necessários para a conexão em redes de quinta geração varia entre 125 e 135 dólares por aparelho. Esse valor pode aumentar ainda entre 75 e 85 dólares, caso a Apple decida incluir aparatos que permitam que o celular faça uso de uma tecnologia “sub-6GHz”.

Por enquanto, a Apple mantém segredo sobre o novo celular. O iPhone 12 deverá ser apresentado ao mercado em outubro deste ano.

Economia

A bateria não deve ser o único ponto afetado pela estratégia de economia da Apple na produção do iPhone 12. Recentemente, Kuo afirmou que a empresa pode deixar de ofertar acessórios como os fones de ouvido EarPods e o carregador-padrão para conectar o celular à rede elétrica como acessórios inclusos na venda do celular.

Além de economizar nos custos de produção dos próprios itens, a Apple também poderia reduzir o peso e o tamanho das caixas do iPhone, o que pode acarretar uma diminuição dos custos de transporte dos celulares.

No caso dos fones, há um detalhe adicional. A fabricante pode estar tentando impulsionar a venda dos fones de ouvido AirPods, que não utilizam cabos. No Brasil, o conjunto custa a partir de 1.349 reais. Já os EarPods saem por 249 reais.

Em relação ao carregador, a Apple continuaria ofertando o cabo Lightning. Já o acessório que é ligado na tomada, não. A peça custa 149 reais no Brasil.

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