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Beber mais de quatro cafés por dia pode ser nocivo à saúde

Acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em termos de problemas cardiovasculares


	Café: acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco
 (Wikimedia Commons)

Café: acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 10h13.

O consumo de mais de 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a quatro cafés expressos ou uma mistura de cafés, refrigerantes e energéticos, pode ser nocivo para a saúde, em especial para as mulheres grávidas e os menores de 18 anos.

O alerta foi divulgado pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).

Em consequência, a EFSA recomenda, pela primeira vez na União Europeia (UE), o estabelecimento de um limite para a dose diária de ingestão de cafeína, de todas as fontes de alimentos.

Acima do recomendado, o consumo passa a ser considerado um risco, em particular em termos de problemas cardiovasculares.

Para um adulto, a dose diária sem risco é de 400 mg por dia. Um café expresso oscila entre 70 mg e 100 mg, afirmou à AFP um porta-voz da EFSA.

As grávidas podem ingerir sem risco até 200 mg por dia, para evitar efeitos colaterais na gravidez. Para os adolescentes ou crianças o recomendado é o máximo de 3 mg por quilo de índice de massa corporal.

Os adolescentes estão particularmente expostos com o consumo de bebidas energéticas e refrigerantes com cafeína em sua fórmula.

"O risco para a saúde não é enorme, mas existe. A principal mensagem é que os consumidores devem levar em consideração as diferentes fontes de cafeína, além do café", comentou o porta-voz.

"Esta é a primeira vez que avaliamos na UE os riscos vinculados à cafeína, incluindo todas as fontes de alimentos", afirma a EFSA em um comunicado.

Em sete dos 13 países analisados pela EFSA, uma parte da população adulta consome mais que a dose de 400 mg.

A Dinamarca está em primeiro lugar, com uma taxa de 33% dos adultos que abusam da cafeína, seguida por Holanda (17,6%), Alemanha (14,6%), Finlândia (13,4%), Bélgica (10,4%), Suécia (9%) e França (5,8%).

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