Tecnologia

Brasil perdeu 15 milhões de linhas de celulares no último ano

A retração foi de 5,87%. A TIM, a Claro e a Oi registraram quedas de 7,71%, 7,98% e 12,05%, respectivamente

Linhas de celulares: entre janeiro e fevereiro deste ano, foi registrada uma redução de 500 mil linhas ativas, o que representa 0,21% (Ingram Publishing/Thinkstock)

Linhas de celulares: entre janeiro e fevereiro deste ano, foi registrada uma redução de 500 mil linhas ativas, o que representa 0,21% (Ingram Publishing/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de abril de 2017 às 17h49.

O número de clientes de telefonia celular continua caindo no país.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou hoje (11) os dados referentes a fevereiro deste ano, que mostram uma queda de 15,14 milhões de linhas na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa retração de 5,87%.

No segundo mês do ano, o país tinha 242,91 milhões de linhas de celulares ativas.

Segundo a Anatel, nos últimos 12 meses, dos quatro maiores grupos de telefonia móvel do país, a Vivo apresentou elevação no número de clientes, de 0,89%.

A TIM, a Claro e a Oi registraram quedas de 7,71%, 7,98% e 12,05%, respectivamente.

As operadoras virtuais Datora e Porto Seguro apresentaram crescimento de 126,94% e de 33,04%.

Entre janeiro e fevereiro deste ano, foi registrada uma redução de 500 mil linhas ativas, o que representa 0,21%.

A queda do número de celulares no país é consequência da redução da tarifa de interconexão, que é o valor cobrado entre empresas fixas e móveis para a realização das ligações, e do valor de remuneração de uso de rede, praticado entre as operadoras de celulares.

Isso faz com que as pessoas não precisem ter mais de um chip para falar com números de outras operadoras.

Outro fator que explica a redução no número de linhas ativas é a mudança na forma de comunicação dos brasileiros, que estão deixando de usar o telefone para falar e usando mais aplicativos de troca de mensagens.

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