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Carro autônomo da Uber ignorou ciclista atropelada de propósito

Os testes com carros autônomos foram suspensos após a morte da ciclista no estado do Arizona

Colisão Uber (Tempe Police Department/Reprodução)

Colisão Uber (Tempe Police Department/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 8 de maio de 2018 às 09h56.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 14h07.

São Paulo -- Após uma investigação interna, a Uber descobriu que o acidente com o seu carro autônomo no Arizona, que matou a ciclista Elaine Herzberg, foi ocasionado por uma falha no sistema que detecta objetos ao seu redor e determina quais podem ser ignorados. O carro conseguiu "ver" a pedestre, mas escolheu ignorá-la porque avaliou que seria um falso positivo. A fatalidade aconteceu em uma noite escura, depois que o sistema--defeituoso--tinha sido ajustado.

Uma motorista estava no veículo no momento da colisão. Ela deveria estar sempre atenta para assumir o controle caso houvesse algum problema. Porém, as imagens de registro indicaram que ela não prestava atenção na estrada quando o atropelamento aconteceu. Ainda assim, não há como comprovar se ela teria tido tempo hábil para agir e evitar a colisão.

Ao site The Information, a Uber não comentou o caso especificamente, mas disse que contratou um consultor que era membro do Conselho Nacional de Segurança do Transporte nos Estados Unidos para melhorar a cultura de segurança da companhia.

Os testes com carros autônomos foram suspensos após a morte da ciclista no estado do Arizona. A Uber lamentou o caso publicamente.

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