Tecnologia

Dilma não usa celular criptografado, diz ministro

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a presidente prefere um modelo convencional


	"A presidente nunca me ligou por um desses telefones criptografados. Ela liga no meu celular e às vezes eu levo uma bronca porque faltou uma informação. Não há nenhuma preocupação de que seja vazado o que nós falamos", afirmou o ministro
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

"A presidente nunca me ligou por um desses telefones criptografados. Ela liga no meu celular e às vezes eu levo uma bronca porque faltou uma informação. Não há nenhuma preocupação de que seja vazado o que nós falamos", afirmou o ministro (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 16h01.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff prefere utilizar um telefone celular comum, dispensando um modelo criptografado, afirmou o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, durante uma audiência ontem, no Senado Federal.

De acordo com Paulo Bernardo, os servidores de áreas estratégicas para a segurança do país, os ministros de Estado e a presidente, receberam um modelo de celular criptografado.

Mas, segundo o ministro das Comunicações, a presidente prefere um modelo convencional: "A presidente nunca me ligou por um desses telefones criptografados. Ela liga no meu celular e às vezes eu levo uma bronca porque faltou uma informação. Não há nenhuma preocupação de que seja vazado o que nós falamos", afirmou o ministro durante audiência no Senado.

O governo brasileiro desenvolveu uma tecnologia própria de criptografia, que embaralha as informações oficiais trocadas entre autoridades.

O sistema foi criado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações, um órgão federal ligado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Paulo Bernardo foi chamado ao Congresso para fornecer esclarecimentos a respeito da vulnerabilidade do sistema de comunicações brasileiro. A audiência foi convocada apos as denúncias da existência de uma rede de espionagem montada em Brasília pelo governo dos Estados Unidos, conforme o jornal O Globo noticiou no último domingo.

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