Tecnologia

Dividir o 700 MHz em dois blocos é fofoca, diz João Rezende

Genildo Lins, secretário executivo do Minicom, disse que é factível pensar em uma arrecadação na casa do R$ 12 bilhões


	João Rezende, presidente da Anatel: “Isso é uma fofoca, não é real. Isso iria reduzir o número de competidores. Teremos quatro lotes de 10 MHz”
 (Valter Campanato/ABr)

João Rezende, presidente da Anatel: “Isso é uma fofoca, não é real. Isso iria reduzir o número de competidores. Teremos quatro lotes de 10 MHz” (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 16h49.

São Paulo - O presidente da Anatel João Rezende desmentiu a informação publicada na imprensa de que a agência estaria estudando dividir o leilão da faixa de 700 MHz em apenas dois blocos a fim de aumentar a disputa e elevar o valor da arrecadação.

“Isso é uma fofoca, não é real. Isso iria reduzir o número de competidores. Teremos quatro lotes de 10 MHz”, disse Rezende, que participou nesta quarta-feira, 19, do Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado pela Converge Comunicações, em Brasília.

Apesar das diversas especulações sobre o assunto, o secretário executivo do Minicom, Genildo Lins, confirmou a orientação da presidência da República no sentido de que o leilão precisa arrecadar também.

Genildo Lins disse que é factível pensar em uma arrecadação na casa do R$ 12 bilhões. A orientação pode ser entendida como um balde de água fria nas declarações do ministro Paulo Bernardo, que vinha defendendo a troca da arrecadação por obrigações.

Segundo Genildo Lins, a nova orientação não impactará no cronograma já anunciado que prevê a licitação da faixa até agosto. Segundo ele, a Anatel ainda está na fase dos “estudos economáticos”.

Este noticiário apurou ainda que, de fato, a Anatel não tem sequer o valor presente líquido (VPL) cheio do investimento para saber o quanto de obrigações poderá colocar. Segundo o presidente João Rezende, a agência trabalha com “três ou quatro cenários” de obrigações.

Ainda no campo das obrigações, uma coisa é certa: está descartada a opção de retirar a obrigação das teles de indenizar as emissoras que precisarão desocupar a faixa, o que deve acontecer em torno de mil cidades, considerando as retransmissoras.

Segundo o Genildo Lins esse valor estará expresso já na consulta pública do edital. Outra obrigação das teles que constará do edital é a mitigação das interferências.

Acompanhe tudo sobre:AnatelLeilõesTela Viva

Mais de Tecnologia

Nuvem instável: Google Cloud e Cloudflare enfrentam problemas nesta quinta

Mattel e OpenAI se unem para revolucionar mercado de brinquedos com inteligência artificial

Brasileira que dizia ser astronauta entra em contradição após inconsistências em currículo

Microsoft desenvolve versão Copilot de IA exclusiva para o Departamento de Defesa dos EUA