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E-books superam edições impressas nos EUA pela 1.ª vez

Em um ano, vendas aumentaram 202%, diz Associação Americana de Editoras

Lançamentos de e-readers impulsionaram a venda de livros digitais (David Gallup/Getty Images)

Lançamentos de e-readers impulsionaram a venda de livros digitais (David Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 21h48.

São Paulo - As vendas de e-books em fevereiro nos Estados Unidos superaram todos os demais formatos, incluindo livros de bolso e edições de capa dura, informou um relatório da Associação Americana de Editoras. Segundo o estudo, a comercialização de publicações digitais rendeu mais de 90 milhões de dólares no mês, o que representa um aumento de 202% se comparado ao mesmo período do ano passado. Essa é a primeira vez que os livros digitais deixam para trás todos os formatos tradicionais no país. Em janeiro, os e-books ocupavam a segunda posição entre os mais vendidos, ainda atrás das publicações de bolso.

O relatório da associação atribuiu o sucesso ao feriado de final de ano, época em que muitas pessoas ganharam leitores digitais como presente de Natal. A compra de e-books é incentivada pela proliferação de gadgets próprios para a leitura, como e-readers e tablets, explica o documento. O lançamento de novos aparelhos, como o Nook, da Barnes & Noble; o Reader, da Sony; e o Kobo, da Borders; além, é claro, do iPad, da Apple, fortaleceram o mercado e estimularam a venda de livros digitais.

Em janeiro, o mesmo fenômeno havia atingido os negócios da Amazon, maior livraria virtual do mundo. Para a companhia, a popularização do pioneiro Kindle, o seu leitor digital, contribuiu para o resultado positivo.

"O nosso mercado está mudando radicalmente e muito mais rápido do que outros setores, como o de música, cinema e jornais. Tudo acontece em questão de meses", afirmou Marc Parrish, executivo da Barnes & Noble, outra gigante do mercado on-line de livros, em um evento em Nova York. "Em dois anos tudo será completamente diferente."

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