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Apresentado por Symantec

Empresas e fabricantes aumentam cerco contra violação de dados

Atentas à necessidade crescente de proteção de dados, empresas e fabricantes de software de segurança vêm agindo com mais intensidade contra a violação cibernética

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 10h00.

Atentas à necessidade crescente de proteção de dados, empresas e fabricantes de software de segurança vêm agindo com mais intensidade contra a violação cibernética. Luciano Ramos, analista de pesquisas da consultoria IDC Brasil, afirma que a procura por ferramentas de segurança de e-mail, ambiente web e gestão de acessos pelas empresas tem aumentado acima da média do mercado de software nos últimos anos. “Ter um ambiente virtual seguro é condição essencial para se trabalhar, e as empresas entenderam que precisam investir nisso.”

Em esforço conjunto, as empresas de segurança digital também têm tomado suas iniciativas junto às autoridades para combater as violações de dados. No fim de fevereiro, a Symantec, a Microsoft e outras empresas ajudaram a polícia europeia a desbaratar o bando de cibercriminosos responsável pela disseminação do Ramnit, um sofisticado botnet (espécie de vírus eletrônico que ataca redes de computadores) que infectou mais de 3 milhões de equipamentos mundo afora e causou sérios prejuízos financeiros às vítimas.

Dentro de uma máquina infectada, o Ramnit instala cópias de si mesmo no disco rígido e na memória. Quando o programa é removido do disco ou enviado para quarentena, sua cópia localizada na memória é automaticamente ativada e volta a se instalar no disco rígido. Por meio de uma rede remota de computadores, a quadrilha tem acesso a dados bancários, senhas, cookies e informações pessoais das vítimas.

A atuação preventiva e corretiva é uma característica da indústria de software de segurança, com resultados animadores. A ferramenta da Symantec para identificação e remoção do Ramnit, por exemplo, ajudou a reduzir as infecções desse botnet de 8 000 ocorrências, em maio de 2014, para 6 700 em novembro.

A prisão dos cibercriminosos deve restringir ainda mais as atividades do Ramnit. “Espera-se que a operação seja um golpe significativo contra os recursos e as capacidades da gangue”, segundo porta-voz da Symantec.

Mesmo com todo o esforço da indústria, as ameaças cibernéticas estão mais perigosas. Mas, à medida que as empresas aperfeiçoam seus sistemas de prevenção e administração de violações, mais os consumidores se sentem seguros e passam a confiar nas corporações.

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