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Equipe de bobsled da Jamaica arrecada US$30 mil em Dogecoins

Campanha foi iniciada na última segunda-feira, 20, e bateu a meta em um dia; alta movimentação provocou valorização da moeda, que chegou a 0,o015 dólares

dogesled (Reprodução / Dogesled)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 16h33.

O time jamaicano de bobsled – o “carrinho de rolimã no gelo” – conseguiu o equivalente a 30 mil dólares em doações da moeda virtual Dogecoin. O valor foi atingido em um dia, segundo o jornal inglês The Guardian, e representa mais de 16 milhões de DOGE na cotação atual – que subiu mais de 50% graças à campanha de apoio aos esportistas.

A dupla da Jamaica se classificou no último domingo para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, na Rússia. No entanto, apesar da vaga garantida, os corredores Winston Watt e Marvin Dixon não tinham dinheiro suficiente para pagar pela viagem ao país europeu e pelos equipamentos necessários. A solução encontrada foi recorrer a doações em dinheiro “comum” via PayPal e sites de crowdfunding, para tentar arrecadar ao menos 40 mil dólares.

Mas segundo o Guardian, a história logo chegou aos ouvidos de Liam Butler, um dos responsáveis pela Dogecoin. Fã do clássico “Jamaica Abaixo de Zero”, filme de 1993 que conta a história da primeira equipe de bobsled jamaicana a chegar a uma Olimpíada, ele logo relacionou a campanha à moeda virtual baseada no meme Doge.

Butler disse ao jornal inglês que, até a última segunda-feira (20), tinha enviado apenas alguns e-mails para divulgar a arrecadação de moedas e a página do projeto Dogesled. Parece pouco, mas foi suficiente para que, em questão de horas, 26 milhões de DOGE fossem levantadas em doações de usuários. A alta movimentação afetou até mesmo o valor da moeda virtual, que subiu 50% em doze horas e chegou a US$ 0,0015. Ele continuou crescendo, aliás, e no momento desta postagem, está em 0,0017 dólares, de acordo com o BitInfoCharts.

A arrecadação de Dogecoins foi encerrada nesta terça-feira, com o equivalente a mais de 30 mil dólares recebidos. No entanto, apenas o valor inicial será doado aos atletas jamaicanos, convertido em dinheiro “de verdade” – já que, conforme disse Butler ao Guardian, os responsáveis pela moeda entendem que “o time precisa comprar suas passagem em uma unidade monetária corrente”.

O excedente acumulado na campanha será guardado em um “fundo para projetos futuros”, segundo a página do Dogeslead. Agora, é só esperar que a equipe de bobsled da Jamaica – que atingiu a meta de doações com a ajuda das outras iniciativas de crowdfunding – consiga algo memorável como a primeira, de 1988. E, quem sabe, faça jus a um eventual “Jamaica Abaixo de Zero 2”, já que o começo do roteiro está praticamente feito.

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