Tecnologia

Google pagará US$17 mi para encerrar acusação

Gigante das buscas teria rastreado usuários ao colocar arquivos digitais especiais nos navegadores de seus smartphones


	Google: acordo anunciado na manhã desta segunda-feira encerra dois anos de investigação dos estados
 (Bobby Yip/Reuters)

Google: acordo anunciado na manhã desta segunda-feira encerra dois anos de investigação dos estados (Bobby Yip/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 19h57.

San Francisco - O Google terá de pagar 17 milhões de dólares para encerrar uma acusação feita por 37 estados norte-americanos e pelo distrito de Columbia segundo a qual a gigante das buscas na Internet teria rastreado usuários ao colocar arquivos digitais especiais nos navegadores de seus smartphones.

O acordo anunciado na manhã desta segunda-feira encerra dois anos de investigação dos estados por acusações de que o Google teria infringido regras de privacidade de consumidores usando o Safari da Apple ao colocar "cookies" no navegador.

Os cookies são arquivos especiais que permitem aos sites e anunciantes identificar usuários e rastrear seus hábitos de navegação.

O navegador Safari utilizado em iPhones e iPads automaticamente bloqueia cookies de terceiros, mas o Google alterou o código computacional de seus cookies e foi capaz de contornar o bloqueio entre junho de 2011 e fevereiro de 2012, de acordo com as acusações.

O Google, que não admitiu as infrações no acordo, disse nesta segunda-feira que estava "tomando os passos necessários para remover os cookies, que não coletaram informações pessoais dos navegadores da Apple".

A companhia já havia concordado em pagar 22 milhões de dólares em agosto de 2012 em uma investigação da comissão federal de comércio norte-americana relacionada à mesma questão.

O Google, o maior mecanismo de busca online do mundo, gerou receitas de 50 bilhões de dólares no ano passado, a maior parte vinda de anúncios.

Sob os termos do acordo desta segunda-feira, o Google concordou em não usar o tipo de código capaz de alterar configurações de navegadores sem o consentimento do usuário, a menos que seja por segurança, fraude ou questões técnicas. Também concordou em dar aos consumidores mais informações sobre cookies nos próximos cinco anos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas de internetEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaGoogleTecnologia da informaçãoPrivacidadeseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Quem é a designer gaúcha que lidera a experiência do usuário em aplicativo eleito Top 3 pela Meta?

Trocou de iPhone? Veja como migrar os dados do celular antigo

Presos por dentro? Tesla enfrenta investigação nos EUA por falha em maçanetas eletrônicas

Nem toda obesidade traz risco: estudo revela genes que permitem ser obeso e metabolicamente saudável