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Gravadoras dos EUA são acusadas de cobrar caro por músicas digitais

Departamento de Justiça dos EUA quer saber se as principais empresas do setor estão adotando práticas anticompetitivas, ao combinar entre elas um alto preço pelo download de músicas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h21.

O mercado fonográfico parece não acertar o passo com a evolução tecnológica. Depois de sofrer sérios prejuízos com a disseminação de músicas piratas na internet, agora as empresas do setor sofrem uma nova ameaça. A indústria está sendo investigada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos por cobrar caro demais pelas músicas digitais vendidas via web.

De acordo com o jornal americano The New York Times, as quatro principais empresas do setor já foram notificadas pela Justiça: Vivendi Universal Music, Warner , Sony BMG e EMI. Há suspeitas de práticas anticompetitivas, com as quatro gigantes do setor acertando, entre elas, um alto preço pelas canções comercializadas pela internet.

O preço de uma música digital dessas empresas varia de 70 centavos a 80 centavos de dólar. No site iTunes, que pertence à Apple, canções são vendidas a 99 centavos cada, no varejo. Não é a primeira vez que a atitude da indústria fonográfica no mundo digital é criticada legalmente.

Desde 2001, quando as grandes companhias do setor entraram para valer no mercado de downloads de música digital - cobrando por isso - gravadoras independentes reclamaram na Justiça que seus produtos estavam sendo ignorados nos sites de venda online, o que é proibido por lei. O caso foi arquivado, e as gravadoras, consideradas inocentes.

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