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MIT leva robô-repórter ao Afeganistão

SÃO PAULO - A mais nova "arma" dos americanos é um robô-repórter que está sendo criado pelo Massachusetts Institute of Technology para servir como correspondente internacional em situações de risco. De acordo com a BBC News, o Afghan Explorer - como está sendo chamado o robô - poderá viajar às regiões de guerra para captar […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h23.

SÃO PAULO - A mais nova "arma" dos americanos é um robô-repórter que está sendo criado pelo Massachusetts Institute of Technology para servir como correspondente internacional em situações de risco.

De acordo com a BBC News, o Afghan Explorer - como está sendo chamado o robô - poderá viajar às regiões de guerra para captar imagens, sons e entrevistas em locais onde os repórteres de carne e osso não possam ir. A idéia foi do diretor da Computing Culture Group do MIT, Chris Csikszentmihalyi, que confessou ao site ter se inspirado no filme Rambo III. "Os Estados Unidos gastaram 3,7 milhões de dólares em armas para bombardear o Afeganistão e eu não pude confiar no que era descrito pelas empresas de mídia", declarou.

O robô-repórter teve como modelo o robô que explorou o solo de Marte; anda sobre quatro rodas, se alimenta de energia solar e usa um sistema de navegação GPS. Como "cérebro" usa um laptop que se conecta, via internet móvel, aos jornalistas que vão operá-lo remotamente - inclusive comandando entrevistas mesmo que a quilômetros e mais quilômetros de distância.

O Afghan Explorer tem orelhas, pescoço e duas webcams, além de um telefone wireless. Ele deve atender, principalmente, às necessidades de empresas jornalísticas e agências de notícia sem recursos para alocar centenas de editores e repórteres em coberturas deste nível. No Afeganistão, ele será usado provavelmente para explorar e fotografar a região, bem como em entrevistas.

Mas Csikszentmihalyi esclareceu que o robô não vai substituir os jornalistas de verdade: "Há coisas que só se pode fazer com empatia e sensibilidade", declarou.

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