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Pesquisa do Google descobre que 5% de seus usuários estão infectados com adwares

Um sistema do Google detectou mais de 5 milhões de endereços de IP infectados com adwares durante uma pesquisa feita em 2014

Malware (Reprodução/Reprodução)

Malware (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 08h01.

Malwares que inserem anúncios indesejados em sites são um dos golpes mais eficazes da internet. E antigos, também. Mesmo assim, segundo uma pesquisa do Google e da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, o golpe ainda infecta mais de cinco milhões de usuários no mundo todo.

Esse tipo de vírus, chamado de adware, funciona da seguinte forma: assim que um computador é infectado, o vírus insere anúncios em qualquer site que o usuário visite, fazendo os hackers que controlam o malware ganharem dinheiro com a receita de publicidade gerada pelos page views na página infectada.

O estudo, divulgado nesta quarta (6), fez uma pesquisa com computadores que visitaram sites do Google entre junho e outubro de 2014, verificando se anúncios falsos estavam sendo "injetados" pelos sistemas nessas páginas.

Durante esses cinco meses, o sistema detectou mais de 5 milhões de endereços de IP infectados com adwares, quase 5,5% do total de requisições. Segundo o estudo, o número pode ser ainda maior. Isso porque os programas de adware evitam inserir anúncios em sites de grandes empresas, para não serem detectados por elas.

A pesquisa também mostrou que o adware Superfish ainda continua ativo e infectando computadores no mundo todo. O Superfish esteve presente em mais de 3,7 milhões de pageviews. O programa se tornou conhecido após ser descoberto em alguns computadores da Lenovo, pré-instalado, quebrando protocolos de segurança de qualquer computador infectado com ele.

Outros dos programas mais encontrados pelos pesquisadores foram o Jollywallet, Crossrider e Netcrawl.

O Google iniciou uma guerra contra os adwares nos últimos meses. Em abril, a empresa parou de aceitar anúncios de empresas que lançam sofwares gratuitos para desktops, como WinZip e VLC. Isso porque, normalmente, os adwares entram no computador por meio desses programas.

Fonte: Google

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