Tecnologia

Pessoas com pouca bateria no celular gastam mais no Uber

Usuários tendem a aceitar tarifa dinâmica do aplicativo, em vez de aguardar por uma redução de preço


	Bateria fraca: usuários do app do Uber gastam mais em corridas nessa situação
 (Reuters/Lucy Nicholson)

Bateria fraca: usuários do app do Uber gastam mais em corridas nessa situação (Reuters/Lucy Nicholson)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 18 de maio de 2016 às 11h56.

São Paulo – Se você está com pouca bateria no seu celular, você tem mais chances de pagar mais caro por uma corrida no Uber. De acordo com Keth Chein, chefe de pesquisa econômica no Uber, as pessoas tendem a não esperar alguns minutos para que a tarifa seja reduzida e, por isso, pagam mais caro.

Quando muita gente pede um carro do Uber ao mesmo tempo em uma determinada região, o preço da corrida sobe. A empresa chama isso de "tarifa dinâmica". O valor é mostrado ao usuário como: x1,2 ou x2,4, por exemplo. No entanto, com o passar do tempo, outro motorista parceiro do Uber pode chegar perto do local onde você está e o preço volta ao normal. 

Como o Uber sabe quanta bateria você tem no seu celular? Segundo o NPR, o aplicativo da empresa pode detectar esse tipo de dado porque ele o utiliza para ir para o modo de economia de energia.

Mas Chen garante que a companhia nunca usa essa informação para inflar o preço das corridas e trata-se apenas de um dado interessante sobre o comportamento dos usuários. 

"Absolutamente não usamos isso para aumentar preços, mas é um fato interessante do comportamento psicológico humano", declarou Chen ao NPR.

Acompanhe tudo sobre:AppsPreçosUber

Mais de Tecnologia

Conectiva Linux: sistema operacional do Paraná que rivalizou com o Windows no Brasil dos anos 2000

Que fim teve o Fotolog? Rede social veio antes do Instagram, mas não sobreviveu à era dos apps

Gradiente: o que aconteceu com a dona do "iPhone brasileiro" e que dominou o varejo dos anos 1980

Samsung fecha parceria de US$ 16,5 bi com a Tesla para fornecimento de chips; ações sobem mais de 6%