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Playboy lança versão para iPad sem mulheres nuas

Publicação teve de se adequar à política da Apple, que proíbe aplicativos com conteúdo adulto

Restante do conteúdo da revista é reproduzido na íntegra na versão digital

Restante do conteúdo da revista é reproduzido na íntegra na versão digital

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 16h07.

São Paulo - A revista Playboy americana chegou ao iPad neste mês de agosto. Quase todo o conteúdo da edição impressa da publicação pode ser lido agora pelos usuários do tablet da Apple por US$ 4,99. "Quase" porque ficam ausentes na versão eletrônica da Playboy "apenas" os ensaios com mulheres nuas.

O comportamento da revista já havia sido adotado na criação do aplicativo para iPhone, e segue à linha política da Apple, que proíbe terminantemente qualquer conteúdo "adulto" nos programas disponibilizados em sua loja online. A restrição inclusive já gerou polêmicas, como quando a empresa vetou, em junho, o aplicativo Ulysses Seen para iPad, que trazia uma história em quadrinhos baseada no livro Ulisses, de James Joyce, por trazer alguns desenhos com nudez.

No iTunes, o aplicativo Playboy HD, que traz a edição de julho da revista, é classificado na categoria entretenimento, mas traz o aviso de que o usuário deve ter pelo menos 17 anos para fazer o download. Na descrição ainda é exibida a informação "Frequente/Intenso conteúdo sexual ou nudez". O aplicativo foi desenvolvido pela empresa Jump Games.

Em uma resenha publicada no site MinOnline, o jornalista Steve Smith reclama que há pouca interatividade no aplicativo. "Ouvimos o rumor de que haveria vídeo aqui, e depois de vasculhar muito encontramos apenas um clipe de 30 segundos da playmate sendo entrevistada. É sério?", escreveu.

No fim do mês passado, a Playboy Enterprises Inc., responsável pela revista, lançou um site que não também não mostra fotos de mulheres peladas. A iniciativa, no caso, foi tomada para atingir o público que deixava de acessar o site oficial da publicação durante o trabalho para não correr o risco de ser flagrado pelo chefe com imagens de nudez na tela de seus computadores.

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